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Internacional

14 de Novembro de 2018 as 21:11:05



NOVA BATATADA de Bolsonaro Põe em Cheque Atendimento Médico de 28 Milhões no País


Cuba deixa o Programa Mais Médicos a partir de declarações de Bolsonaro
 
Não é aceitável questionar a dignidade, o profissionalismo e o altruísmo dos colaboradores cubanos”, declara o Ministério da Saúde de Cuba
 
 
O governo de Cuba informou na 4ª feira, 14.11, que deixará de fazer parte do programa Mais Médicos. A justificativa do Ministério da Saúde cubano é que as exigências feitas pelo governo eleito são “inaceitáveis” e “violam” acordos anteriores.
 
“Com dignidade, profunda sensibilidade, profissionalismo, entrega e altruísmo, os colaboradores cubanos prestaram um valioso serviço ao povo do Brasil. Atitudes com tal dimensão humana devem ser respeitadas e defendidas”,
 
postou o presidente cubano Miguel Diaz-Canel em sua conta oficial no Twitter.
 
O presidente eleito Jair Bolsonaro dissera, na sua conta do Twitter, que a permanência dos cubanos está condicionada à realização do Revalida pelos profissionais, que é o exame aplicado aos médicos que se formam no exterior e querem atuar no Brasil. 
 
“Condicionamos à continuidade do programa Mais Médicos a aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje maior parte destinados à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou",
 
afirmara Bolsonaro, na rede social.
 
"Além de explorar seus cidadãos ao não pagar integralmente os salários dos profissionais, a ditadura cubana demonstra grande irresponsabilidade ao desconsiderar os impactos negativos na vida e na saúde dos brasileiros e na integridade dos cubanos",
 
publicou Bolsonaro mais tarde.
 
O jornal O Estado de São Paulo noticia que Bolsonaro teria afirmado que não há comprovação de que os médicos cubanos que atuam no Brasil "sejam realmente médicos" nem que estejam aptos para "desempenhar a função". Segundo o Jornal, Bolsonaro afirmou que o Programa Mais Médicos é uma espécie de “trabalho escravo para a ditadura”.
 
"É desumano você deixar esses profissionais aqui (no Brasil) afastados de seus familiares. Tem muita senhora aqui desempenhando a função de médico e seus filhos em Cuba. Em torno de 70% do salário (dos médicos) é confiscado pela a ditadura cubana",
 
informa o Estadão ter declarado Bolsonaro. 
 
Para as autoridades cubanas, o governo eleito questiona a preparação dos médicos ao exigir que eles se submetam à revalidação do título para serem contratados.
 
Em documento enviado pelo Ministério da Saúde de Cuba, as autoridades cubanas ressaltam que o acordo do Mais Médicos foi ratificado em 2016. No comunicado, afirmam que questionar a capacidade dos profissionais do país é indigno.
 
Não é aceitável questionar a dignidade, o profissionalismo e o altruísmo dos colaboradores cubanos.”
 
No período eleitoral, Bolsonaro disse que pretendia manter o programa, mas sem viés ideológico e comprovando capacidade técnica para o trabalho a ser desempenhado. Segundo ele, o conceito do programa social vai além da questão de saúde.
 
 
Histórico
 
O programa foi criado em 2013, na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, para levar médicos a regiões distantes e periferias do país. A vinda dos médicos cubanos foi acertada por meio de convênio firmado entre os governos brasileiro e de Cuba, por meio da Organização Pan-americana de Saúde (Opas), e que dispensava a validação do diploma dos profissionais. Na ocasião, o acordo foi questionado por entidades médicas brasileiras.  
 
Em abril deste ano, o Ministério da Saúde confirmou a suspensão do envio de 710 profissionais cubanos ao Brasil para trabalhar no programa Mais Médicos. Na ocasião, o então ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse que a iniciativa não prejudicaria o País.
 
Segundo Barros, o governo cubano tinha a previsão de reduzir de 11,4 mil para 7,4 mil médicos de Cuba no período de três anos. De acordo com ele, as substituições serão feitas por médicos brasileiros que estão no cadastro anterior. Anteriormente, a previsão era de o Brasil receber de 3 mil a 4 mil profissionais cubanos este ano.
 
 
18.240 médicos em 4.058 municípios no Brasil
 
Atualmente, conforme dados do ministério, o programa tem 18.240 médicos [de diversas nacionalidadestrabalhando em 4.058 municípios e 34 distritos sanitários especiais indígenas. 
 
À Agência Brasil, a Opas informou apenas que encaminhou o comunicado do governo cubano ao Ministério da Saúde do Brasil.
 
 
Cuba: Atuação Médica Honrosa em 67 países
 
O Ministério da Saúde de Cuba informou que há médicos cubanos em atuação em 67 países. Em 55 anos, o órgão destacou foram 600 mil missões internacionais, em 64 países, envolvendo mais de 400 mil profissionais de saúde cubanos.
 
O órgão informou que os profissionais da área trabalharam no combate ao ebola na África, à cólera no Haiti e em missões de desastres e epidemias no Paquistão, na Indonésia, no México, Equador, Peru, Chile e na Venezuela.


Fonte: Agência Brasil, O Estado de São Paulo,





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