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Investimentos

Sexta-Feira, Dia 23 de Novembro de 2018 as 23:11:31



O MERCADO 6ª feira: Ibovespa cai 1,43% Dólar sobe a R$ 3,824


Diário de Mercado - 23 de novembro 2018
 
Aversão ao risco e queda das commodities derrubam Ibovespa 
 
Comentário.
 
A liquidez reduzida em razão da Black Friday norte-americana e a elevação da aversão ao risco marcaram o pregão desta sexta-feira pelo mundo. O resultado foi a forte queda das commodities e dos mercados acionários de Nova York, que operaram em horário restrito.
 
Neste contexto, o Ibovespa encerrou com recuo de 1,43%, fechando a semana com queda de mais de 2,5%. Já o dólar registrou nova alta, fechando em R$ 3,8240, e, na contramão de câmbio e bolsa, a curva de juros futuros arrefeceu com a divulgação do IPCA-15 abaixo do consenso e ante a diminuição das incertezas em relação à condução econômica do próximo governo, dadas as novas indicações para cargos estratégicos ocorridas na semana.  
 
Ibovespa.
 
A queda generalizada dos mercados e commodities no exterior derrubou também o principal índice doméstico, com forte pressão negativa de Vale e Petrobras. Na outra ponta, apenas 24 dos 65 papéis avançaram – Banco do Brasil, Santander e Bradesco com altas moderadas.
 
O Ibovespa fechou aos 86.230 pts (-1,43%), acumulando -2,58% na semana, -1,36% em novembro e +12,86% no ano e +15,77% em 12 meses). O giro financeiro preliminar da Bovespa foi de R$ 12,6 bilhões, sendo R$ 12,2 bilhões no mercado à vista.
 
Capitais Externos na Bolsa
 
No dia 21 (último dado disponível), houve retirada líquida de capital estrangeiro em R$ 364 milhões da bolsa, aprofundando o saldo negativo de novembro para R$ 3,4 bilhões. Em 2018, o saldo de capital estrangeiro é deficitário em R$ 9,3 bilhões.
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, os dados do IPCA-15 – prévia da inflação oficial – apresentaram desaceleração, registrando 0,19% em novembro frente a 0,58% de outubro, segundo dados do IBGE. O resultado é o menor desde novembro de 2003, quando o índice registrou avanço de 0,17%. No acumulado do ano, o índice tem alta de 4,03% e de 4,39% em 12 meses.
 
Já o índice de confiança do consumidor da CNI registrou a maior alta (2,7%) desde janeiro de 2014, alcançando 113,6 pontos. É a quinta alta consecutiva do indicador, que está 5,8 pontos acima da média histórica de 107,8 pontos, sendo 12,5% maior do que o dado apresentado em novembro de 2017. 
 
Nos EUA, o PMI Industrial apresentou um recuo de 55,7 em outubro para 55,4 em novembro, menor nível em três meses. Já o PMI industrial alemão passou de 52,2 para 51,6 em novembro, atingindo o menor valor em mais de dois anos. 
 
Câmbio e CDS.
 
Sob influência da queda do preço do petróleo, a divisa norte americana registrou trajetória predominantemente de alta, chegando a valer R$ 3,83 na máxima intradiária.
 
O dólar comercial (interbancário) findou cotado em R$ 3,8240 (+0,42%), acumulando uma alta de 2,58% no mês, de 15,35% no ano e de 18,68% em 12 meses. O risco medido pelo CDS Brasil de 5 anos subiu a 217 pts ante 212 pts da véspera.
 
Juros.
 
Os juros futuros encerraram a sessão regular em forte queda ao longo de toda a curva, na contramão de câmbio e bolsa. As taxas foram puxadas pelo resultado do IPCA-15 abaixo da mediana e também pela queda do preço do petróleo.
 
O DI para janeiro de 2020 encerrou em 6,91% ante 6,97% de ontem. O DI para janeiro de 2021 recuou de 7,92% para 7,86%. O DI para janeiro de 2023 terminou em 9,00% frente 9,093% de ontem. O DI para janeiro de 2025 caiu de 9,63% para 9,51%.
 
  
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 6ª feira, 23.11.2018, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T. e RICARDO VIEITES, CNPI, ambos integrantes do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T. e RICARDO VIEITES, CNPI, ambos integrantes do BB Investimentos





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