O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse, nesta 6ª feira, 25.01, estar disposto a encontrar com o presidente interino, Juan Guaidó, e demais líderes oposicionistas. Ele disse que está aberto ao diálogo e à negociação. Para Maduro, há um esforço da direita para derrubar seu governo de forma violenta.
Em entrevista coletiva, concedida no Palácio Miraflores, sede do governo, Maduro disse ser um “democrata” e “homem da palavra”.
"Se eu tiver que ir falar com ele [Juan Guaidó], eu estou pronto porque eu acredito na verdade, eu sou um democrata, eu sou um homem de palavra, espero que mais cedo ou mais tarde a oposição saia do caminho do extremismo e se abra ao diálogo sincero”,
afirmou.
Há dois dias, Juan Guaidó se autoproclamou presidente interino da Venezuela. A iniciativa obteve apoio do Brasil, dos EUA, da ONU Organização das Nações Unidas e da OEA Organização dos Estados Americanos, além de vários países individualmente.
O impasse na Venezuela permanece, pois Maduro não reconhece a legitimidade de Guaidó, agravando a crise política, econômica e humanitária no país.
Os EUA informaram que vão enviar US$ 20 milhões para ajudar a população.
Guaidó Recusa Diálogo
O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino venezuelano, declarou nesta 6ª feira, 25.01, que não terá nenhum “falso diálogo” com o presidente Nicolás Maduro.
Guaidó participou de um ato em Caracas, onde recusou a possibilidade de conversar com Maduro.
“Que o usurpador deixe o cargo, se estabeleça um governo de transição e tenhamos eleições livres. [Eles] creem que vamos nos cansar, que isto [os protestos] vai se desinflar. Mas aqui, nada se cansa, nem se rende”,
discursou Juan Guaidó.