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Investimentos

Quarta-Feira, Dia 06 de Fevereiro de 2019 as 21:02:48



O MERCADO na 4ª feira: Ibovespa cai a 94.635 pts. Dólar sobe a R$ 3,704


Diário do Mercado na 4ª feira, 06.02.2019
 
Cautela e realização de lucros derrubam bolsa
 
Comentário.
 
Após ligeiro recuo na véspera, a Bolsa passou por forte queda (-3,74%) nesta 4ª feira.
 
As perdas podem ser traduzidas tanto por uma realização natural dos fortes lucros obtidos em janeiro, bem como pela cautela decorrente do possível retardo, difícil de ser mensurado, para a aprovação do novo projeto de reforma da previdência, com formato inicial ainda desconhecido.
 
O comportamento misto dos mercados no exterior, na ausência de novidades sobre as negociações comerciais entre EUA e China e ante fracos dados da zona do euro, também contribuíram para a elevação da aversão ao risco domesticamente.
 
O dólar fechou com firme alta de mais de 1%, cotado a R$ 3,70, ao passo que os juros futuros de longo prazo agregaram prêmios significantes.
 
Já o Copom decidiu pela manutenção, mais uma vez, da taxa Selic em sua mínima histórica, reiterando que a atual conjuntura prescreve política monetária estimulativa.      
 
Ibovespa.
 
O principal índice doméstico já amargava firme queda desde a abertura, mas no fim da tarde, novas notícias negativas sobre a Vale acentuaram as perdas do Ibovespa, que encerrou na mínima. Apenas um papel avançou na sessão, Suzano, que tem alta correlação com o dólar. Em meio à queda generalizada, destaques negativos para a já citada Vale, além de Petrobras e do setor financeiro.
 
O Ibovespa fechou aos 94.635 pts (-3,74%), acumulando recuo de 2,83% no mês, alta de 7,68% no ano, e de 12,8% em 12 meses. O giro financeiro preliminar da Bovespa foi de R$ 16,2 bilhões, sendo R$ 15,6 bilhões no mercado à vista.
 
Capitais Externos na Bolsa
 
No dia 04 de fevereiro (último dado disponível), houve ingresso líquido de capital estrangeiro em R$ 421 milhões, elevando o saldo positivo do ano para R$ 2,5 bilhões. 
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, segundo dados divulgados pela Anfavea, a venda de veículos novos em janeiro cresceu 10% em relação ao mesmo mês do ano passado. Já o Copom decidiu manter a Selic em 6,5% ao ano, em linha com as expectativas do mercado.  
 
Nos EUA, a Balança Comercial de novembro registrou déficit de US$ 49,3 bilhões. Considerando apenas o comércio com a China, naquele mês, o déficit americano foi de US$ 37,8 bilhões. O resultado de novembro, no entanto, veio melhor que o verificado em outubro, registrando uma queda de cerca de 11% no déficit.
 
Na Alemanha, a divulgação dos dados referentes às encomendas das fábricas em dezembro frustrou os analistas. Na comparação com novembro, houve uma queda de 1,6% ante uma expectativa de alta de 0,3% nos pedidos. Os dados reforçam a percepção de que a maior economia da Europa se encaminha para desaceleração mais firme.
 
Câmbio e CDS.
 
A divisa norte americana voltou a encerrar em alta, em uma realização de lucros ante a possível demora na aprovação da reforma da Previdência. O comportamento doméstico da moeda também esteve em linha com o movimento de valorização majoritário do dólar frente uma cesta com as 24 principais moedas.
 
O dólar comercial (interbancário) encerrou em R$ 3,7040 (+1,09%), acumulando uma alta de 1,26% no mês, uma desvalorização de -4,41% no ano, e uma alta de 14,22% em 12 meses. 
 
Risco País
 
O risco medido pelo CDS Brasil de 5 anos subiu a 166 pontos, ante 163 pontos da última sessão.
 
Juros.
 
Os juros futuros encerraram a sessão regular em alta nos contratos de longo prazo, enquanto os de médio e curto prazo encerraram mais próximos aos ajustes da véspera, refletindo o cenário doméstico de cautela e puxados pela alta do dólar.
 
O DI para janeiro de 2020 encerrou estável em 6,36% de 3,37%. O DI para janeiro de 2023 subiu de 8,09% para 8,17% hoje. O DI para janeiro de 2025 finalizou em 8,71% frente 8,61%. 
 
Para quinta e sexta-feira.
 
Brasil: IGP-DI; IPCA.
EUA: Dados do seguro-desemprego; entre outros indicadores represados pelo shutdown, em caso de resolução.
Alemanha: Produção industrial.
França: Produção industrial. 
 
Confira no anexo a integra do relatório de análise do comportamento d mercado na 4ª feira, 06.02.2019, elaborado por RICARDO VIEITES, CNPI, integrante do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RICARDO VIEITES, CNPI, integrante do BB Investimentos.





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