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Investimentos

04 de Abril de 2019 as 01:04:47



O MERCADO, 4ªfeira: Ibovespa cai a 94.941 pts (-0,94%); Dólar sobe a R$3,878


Diário do Mercado na 4ª feira, 03.04.2019
 
Mercado decai com cautela sobre andamento da previdência
 
Comentário.
 
O cerne da questão este ano para o mercado doméstico é o desenrolar da reforma da previdência proposta pelo governo do Presidente Jair Bolsonaro. O tema ganha mais destaque quando membros do governo ou parlamentares expõem proposições – nesta 4ª feira ambos se manifestaram na explanação do ministro da economia, Paulo Guedes na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
 
Os agentes, então, pouco depois do início da explanação do ministro, optaram pela cautela e preferiram se desfazer de posicionamentos, dado que alguns deputados mostraram divergências e contra argumentaram as alegações apresentadas.
 
Enfim, o índice brasileiro operou descolado das bolsas de Nova York e da Europa, que prosseguiram avançando no dia e no mês. 
 
No Brasil, o dólar comercial fechou em R$ R$ 3,8780 (+0,57%). Os juros futuros tiveram ligeiras oscilações, recuando na ponta curta e subindo na ponta longa, parecendo mais um dia de ajuste de posicionamentos, influenciado também por uma liquidez reduzida. 
 
Ibovespa.
 
O índice abriu ascendente e logo passou a oscilar com curtas variações ao redor dos 96 mil pts (+0,64%). Todavia, foi decaindo do meio da tarde em diante, ao longo da explanação do ministro da fazenda na Câmara dos Deputados.
 
O Ibovespa fechou aos 94.491 pts (-0,94%), acumulando -0,97% na semana (e no mês), +7,51% no ano e +11,66% em 12 meses. O preliminar giro financeiro da Bovespa foi de R$ 13,632 bilhões, sendo R$ 13,252 bilhões no mercado à vista. 
 
Capitais Externos na Bolsa
 
Após totalizar ingresso líquido de capital estrangeiro de R$ 2,346 bilhões em março, no 1º pregão de abril (último dado disponível), houve entrada líquida de R$ 314,679 milhões. Assim, o acumulado no ano passou a R$ 1,566 bilhão.
 
Câmbio e CDS.
 
A divisa norte-americana encerrou na máxima do dia. Pela manhã, passou grande parte em terreno negativo, visto o bom humor no cenário externo após sinais de acordo comercial entre EUA e China. No decorrer da sessão, a moeda foi renovando sucessivas máximas, influenciado pela cautela dos investidores com a reforma da previdência.
 
O dólar comercial (interbancário) fechou cotado a R$3,8780 (+0,57%), acumulando variações de -0,97% na semana (e no mês), -0,08% no ano e +16,18% em 12 meses.
 
Risco País
 
O risco medido pelo CDS Brasil cedeu a 170 pts versus 171 pts da véspera.
 
Juros.
 
Os juros futuros finalizaram a sessão regular em alta, com destaque para os contratos de longo prazo. O mercado doméstico segue em alerta frente ao desdobramento da reforma da previdência, que teve nesta quarta-feira exposição do ministro da fazenda na Câmara.
 
O DI para janeiro de 2020 passou de 6,48% para 6,51% (máxima). O DI para janeiro de 2021 subiu de 7,02% para 7,06%. O DI para janeiro de 2023 avançou de 8,12% para 8,21%. O DI para janeiro de 2025 foi de 8,66% para 8,76% (máxima). 
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, a utilização da capacidade atingiu 78,0% em fevereiro ante fevereiro 77,9%, inferior ao consenso de 78,2%. 
 
Nos EUA, o setor privado norte-americano criou 129 mil novos empregos em março, relatou a pesquisa da ADP. O dado foi considerado o pior resultado em 18 meses, ficando abaixo das expectativas do mercado, que previam a geração de 173 mil novas vagas. 
 
Para a semana:
 
Brasil: Vendas, produção e exportação de veículos da Anfavea.
 
EUA: Payroll (criação de vagas na economia) e Taxa de desemprego.
 
Alemanha: PMI manufatura e Produção industrial.
 
França e Reino Unido: PMI manufatura.
 
Zona do Euro: Taxa de desemprego.
 
China: PMI composto e serviços.
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 4ª feira, 03.04.2019, elaborado por HAMILTON ALVES,  CNPI-T, integrante do BB Investimentos 

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON ALVES, CNPI-T, integrante do BB Investimentos





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