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Economia e Finanças

03 de Maio de 2019 as 17:05:27



PRODUÇÃO INDUSTRIAL DEFINHA: Queda de 6,1% em relação a março/2018


Deu em nada a histório de "não vou pagar o pato".
A ausência de lideranças de bom nível na FIESP leva a indústria à auto-extinção:
Quedas em todos os tipos de comparação temporal:
em relação a março do ano passado (-6,1%),
média móvel trimestral (-0,5%),
acumulado do ano (-2,2%) e
acumulado de 12 meses (-0,1%)
 
O empresariado industrial acorda em relação ao desastre da eleição de Messias Bolsonaro:  produção industrial brasileira recuou 1,3% na passagem de fevereiro para março, conforme evidenciam os dados da Pesquisa Industrial Mensal divulgados nesta 6ª feira, 03.05, no Rio de Janeiro, pelo IBGE  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
 
Houve registro de quedas na produção industrial brsileira, em março/2019, considerados todos os tipos de comparação temporal: em relação a março do ano passado (-6,1%), média móvel trimestral (-0,5%), acumulado do ano (-2,2%) e acumulado de 12 meses (-0,1%).
 
Dezesseis das 26 atividades industriais pesquisadas (61,5% delas) tiveram queda na produção na passagem de fevereiro para março, com destaque para o setor de produção de alimentos, que recuaram 4,9%.
 
Outros setores que influenciaram naa queda foram o setor automotivo (automotores, reboques e carrocerias, com -3,2%; coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,7%), indústrias extrativas (-1,7%) e outros produtos químicos (-3,3%).
 
Nove segmentos tiveram alta na produção e evitaram uma queda maior da indústria no período, com destaque para produtos farmoquímicos (4,6%).
 
Entre as quatro grandes categorias econômicas, apenas os bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor produtivo, tiveram alta (0,4%). A maior queda foi observada nos bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo (-1,5%).
 
No setor industrial da produção de bens de consumo, houve queda de 1,3% no segmento de bens duráveis, em março/2019, e de 1,1% nos bens semi e não duráveis.
 
A instabilidade política derivada da ação estabanada de Messias Bolsonaro e seus filhos aloprados,  a ação desorganizadora da economia do País do novo ministro da economia, Paulo Guedes, parecem ser as causas do desastre. A adoção de medidas coibitivas do consumo pelas famílias, a ausência de programas de investimento público e de apoio à industria, as seguidas crises provocadas pela açao tresloucada do governo federal, desanimam o empresariado a novos investimentos e, mesmo, a ao aumento da grande capacidade ociosa atualmente observada na indústira.
 
O empresariado industrial se aproximou do vice-presidente, Mourão, que realizou palestra recentemente na FIESP Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Na ocasião o vice fez pronunciamento melodioso aos ouvidos do empresariado e crítico da valorização do salário mínimo em governos anteriores e sistema tributário complexo, ambos como obstáculos à lucratividade, ao investimento privado e ao desenvolvimento do País.
 
Egressa do apoio à derrubada de Dilma Rousseff da presidência da República, campeã em seu movimento do "Pato Amarelo",  em inusitada parceria com a FEBRABAN Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a FIESP tem colhido apenas prejuizos com o golpe de estado que ajudou a construir.
 
Era previsível na ocasião o desinteresse do novo grupo de poder pela implantação de qualquer política industrial, elemento que jamais esteve na agenda e no receituário do ultra liberalismo econômico da Escola de Chicago, alma mater do ministro Paulo Guedes. Mas a sanha anti-PT da FIESP e de São Paulo Tucano ganhou o embate com a racionalidade e a elite industrial acreditou-se forte o suficiente para posteriormente conter os excessos de Guedes e de Bolsonaro na prevalência de interesses do mercado financeiro nas políticas do novo governo.
 
Assim, desde o governo Temer o BNDES, principal veículo governamental de apoio à industria e ao setor de serviços, tem sido descapitalizado e também perseguido e desmoralizado perante o público, de modo a não serem criados movimentos sociais de resistência ao seu desmonte, de interesse dos grandes bancos privados vocalizados pelo banqueiro Armírio Fraga, mais intensamente desde o governo Dilma Rousseff.
 
Então o que ser vê nos números do IBGE, de manutenção de queda no nível de emprego e da produção industrial, são resultado desse desastre social provocado pelo golpe de Estado, da política econômica recessiva e de ataque contra o poder aquisitivo da população.


Fonte: DA REDAÇÃO JF, com informações da Agência Brasil e IBGE

 
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