A agência Moody´s de classificação de risco anunciou que mantem a nota do risco de crédito soberano do Brasil. Assim, o rating soberano do Brasil permaneceu na nota Baa2, tendo sido também mantida como ‘positiva’ a perspectiva soberana do País.
Fator determinante para essa permanência teria sido o nível médio de 2% de crescimento econômico do País no período 2011 e 2012 , considerado baixo diante dos 4% alcançados no período 2003-2010, considerado com potencial do País.
Para o mercado financeiro as avaliações de risco elaboradas por agências, tais como a Moody’s, prestam-se a direcionar investimentos realizados por instituições financieras, fundos de pensão e investidores individuais, que optariam por comprar ou não títulos do governo brasileiro a partir dessas avaliações. No caso de fundos de pensão, por exemplo, poderiam ser impedidos estatutaria ou legalmente de comprar títulos de países ou organizações com baixa avaliação pelas agências de risco.
Standard & Poors e Fitch são outras duas agências internacionais de classificação risco de crédito, ao lado da Moody´s. As três formam o time das mais importantes e reverenciadas agências internacionais de risco.
Merece destaque que, nesse caso, se tratou da avaliação de risco soberano, isto é, dos títulos da dívida emitidos por um país, o Brasil. Mas, agências de risco analisam também o risco de aplicações em títulos de organizações privadas ou de uma determinada carteira de títulos.
Nova avaliação de risco da dívida soberana do Brasil poderá ser realizada ao final de 2013.