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Investimentos

06 de Março de 2020 as 05:03:46



O MERCADO, 05.03: IBOVESPA cai 4,65% a 102.233 pts DÓLAR sobe a R$ 4,651


Diário do Mercado na 5ª feira, 05.03.2020
 
Ibovespa tem firme declínio impactado pelo “efeito coronavírus” e
O risco-país subiu a 129 pts ante os 113 pts da 4ª feira
 
Comentário.
 
O Ibovespa sofreu neste pregão o seu segundo maior revés (-4,65%) desde o dia 18 de maio de 2017 (o chamado “joesley day”, com queda de -8,80%), sendo apenas suplantado neste ano pelo recente dia 26 de fevereiro (baixa de -7,00%). O índice terminou com perda de -4,65%, aos 102.233 pts, mas chegou a assinalar queda de -6,23% na mínima do dia (100.536 pts), sendo que todos os seus papéis findaram negativos.
 
Globalmente, os mercados acionários sucumbiram à elevação da aversão ao risco, com o índice Vix tendo seu segundo maior fechamento no ano (39,62 pts) e voltando a patamar do temor de agosto/setembro de 2011.
 
Os receios aumentaram por conta da percepção dos agentes da carência de controle da disseminação do coronavírus pelo mundo, sendo que nos EUA, o estado da Califórnia já decretou “estado de emergência”.  Ademais, ainda nenhuma notícia mais concreta sobre a possibilidade de uma vacina para a patologia no curto prazo.
 
No Brasil, novos casos confirmados surgiram, inclusive com transmissão doméstica, com mais ocorrências de suspeitas da doença sendo divulgadas pelo Ministério da Saúde.
 
Assim, foi um dia nervoso onde os investidores optaram por se desfazer de posicionamentos em mercados de risco e procurar “proteção”. Internamente, o dólar continuou a subir e, externamente, as rentabilidades dos títulos do tesouro norte-americano caíram. Vale lembrar que, normalmente, o mercado cai mais pela incerteza do que pelo fato concreto. Enfim, em épocas de maior volatilidade, costumeiramente, é preferível “viver um dia de cada vez”.
 
No Brasil, o dólar comercial bateu seu 11º recorde seguido, fechando a R$ 4,6510 (+1,55%). Os juros futuros subiram, alinhado com o câmbio - destaque para os contratos intermediários. 
 
Ibovespa.
 
O índice já principiou decaindo e depois colou sua trajetória na tendência baixista do índice S&P, mas terminou se descolando ainda mais negativamente na hora e meia final dos negócios.
 
O Ibovespa fechou aos 102.233 pts (-4,65%), passando a acumular -1,86% no mês (e na semana), -11,80% ano e +8,06% em 12 meses. O preliminar giro financeiro da Bovespa foi de R$ 30,2 bilhões, sendo R$ 26,7 bilhões no mercado à vista.
 
Capitais Externos na Bolsa B3
 
No dia 3 de março, a Bovespa contabilizou retirada líquida de capital estrangeiro de R$ 1,297 bilhão, acumulando saída líquida de R$ 3,473 bilhões em março (após ter fechado fevereiro com recorde de evasão líquida mensal  de 20,971 bilhões).
 
Em 2020, passou a acumular saldo negativo de -R$ 43,602 bilhões (em 2019, retirada líquida de -R$44,517 bilhões).
 
Agenda Econômica.
 
Nos EUA, a produtividade do 4T19 findou em 1,2%, ante 1,3% anterior. Já o custo de mão de obra cedeu para +0,9% versus +1,4% precedente.     
 
Câmbio e CDS.
 
O dólar comercial (interbancário) prosseguiu sua escalada, atingindo seu novo recorde de fechamento histórico pela décima primeira sessão consecutiva. Os agentes têm visto a divisa como possível “refúgio” diante das incertezas generalizadas motivadas pelo alastramento global do coronavírus.
 
A moeda fechou cotada a R$ 4,6510 (+1,55%), acumulando +3,86% no mês (e na semana), +15,93% no ano e +23,01% em 12 meses.
 
Risco-Pais
 
O risco-país (CDS Brasil de 5 anos) subiu a 129 pts ante 113 pts da véspera. 
 
Juros.
 
Os juros futuros denotaram vigorosas elevações, se sobressaindo as altas dos vencimentos intermediários e depois dos longos. As taxas subiram acompanhando a tendência altista do câmbio, bem como realização de lucros das recentes quedas. No dia, também passou a ser levantada pelo mercado certa dúvida se a continuidade da desvalorização cambial poderá em algum momento mais para frente impactar a inflação e evitar o afrouxamento monetário do Banco Central ou até mesmo revertê-lo.
 
Em relação ao pregão anterior, assim findaram as taxas:
 
DI janeiro/2021 em 3,88% de 3,77%;
DI janeiro/2022 em 4,41% de 4,22%;
DI janeiro/2023 em 5,07% de 4,82%;
DI janeiro/2024 em 5,60% de 5,39%;
DI janeiro/2025 em 6,02% de 5,79%;
DI janeiro/2027 em 6,54% de 6,36%.
 
Agenda. vide pág. 3 do relatório anexo.
 
Empresas. Calendário de Balanços de Empresas 4T19 – vide pág. 4.
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 5ª feira 05.03.2020, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, integrante do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: AMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, integrante do BB Investimentos.





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