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Investimentos

07 de Março de 2020 as 03:03:34



NATURA & CO - Resultado no 4º Trimestre /2019: POSITIVO


NATURA & CO - Resultado no 4º Trimestre/2019
 
Positivo,  Receita e Margens Operacionais melhorando
 
A Natura & Co apresentou resultados positivos no 4T19. Embora o resultado tenha sido prejudicado pelos custos envolvendo a aquisição da Avon, a parte operacional trouxe surpresas positivas ante nossas estimativas.
 
Natura Brasil.
 
Em nossa opinião, essa foi a divisão que apresentou o resultado menos encorajador. Em relação ao BB-BIe, a receita líquida caiu 4,4% a / e, seguida por uma margem bruta e uma margem EBITDA ajustada 0,6 p.p. e 1,5 p.p. a / e menor, respectivamente, dificultados por despesas gerais e administrativas mais altas do que o esperado e despesas mais baixas do que o esperado.
 
Na comparação anual (ex-IFRS16), a receita líquida cresceu 3% a/a, acompanhada de maior margem bruta (+1,3 pp a / a) e margem EBITDA ajustada (+0,3 pp a/a), apesar de ter aumentado despesas de marketing no período.
 
Vale destacar o processo de digitalização pelo qual a divisão está passando desde o ano passado, alcançando 900.000 consultores utilizando plataformas digitais no 4T19, o que representa cerca de 80% do total de consultores.
 
Natura Latam.
 
A divisão trouxe resultados mistos, com desempenho positivo nas vendas, mas maior pressão nas margens. Considerando o BB-BIe, a receita líquida foi 9,1% maior a / e, mas com margens mais baixas (margem bruta -4,4 p.p. a / e e margem EBITDA ajustada -1,1 p.p. a / e).
 
Na comparação anual (ex-IFRS16), a receita líquida cresceu 10,6% a / a (28,9% em moeda constante) impulsionada pela atividade na Argentina (que apresentou vendas acima da inflação), seguida pelo México e Colômbia.
 
Nesta divisão, o uso da plataforma digital por consultores já atingiu quase 100%, o que contribuiu positivamente para o desempenho das vendas.
 
Apesar do aumento da receita, a margem bruta caiu 1,1 p.p. a/a devido à forte desvalorização do peso argentino. A redução da margem bruta foi compensada por menores despesas gerais e administrativas e maiores despesas administrativas, resultando em uma margem EBITDA ajustada de 0,3 p.p. maior a/a.
 
TBS.
 
No geral, a divisão TBS mostrou resultados positivos. Em relação ao BB-BIe, a receita líquida ficou ligeiramente acima do esperado (3,6% a/e), enquanto a margem bruta surpreendeu positivamente, chegando a 1,5 p.p. acima das expectativas. No entanto, a margem EBITDA ajustada não alcançou nossa expectativa (-2,5 p.p. a/e) principalmente devido a despesas de D&A muito abaixo do esperado.
 
Na comparação anual (ex IFRS 16), a divisão apresentou um crescimento de 6,7% da receita líquida, mas uma queda de 1,2% em moeda constante, o que já era esperado em vista das instabilidades sofridas em Hong Kong, bem como o fechamento de 24 lojas nos últimos 12 meses.
 
O aumento da receita foi acompanhado por um ganho na margem bruta, que atingiu 77% (+2,0 p.p. aa / a). Quanto à margem EBITDA ajustada, a receita foi ligeiramente menor na comparação anual (-0,9 p.p. aa / a), devido às maiores despesas com vendas no período.
 
Esopo.
 
A divisão Aesop trouxe resultados robustos neste trimestre. Em relação ao BB-BIe, essa divisão surpreendeu positivamente em termos de receita (+8,6% a/e), que, combinada com menores despesas gerais e administrativas, levou a uma margem EBITDA ajustada 3,9 p.p. acima do esperado.
 
Na comparação anual (ex IFRS16), a divisão também apresentou desempenho positivo, apresentando crescimento de receita de 25,8% (13,4% em moeda constante), acumulado ao aumento da margem bruta em 1,6 p.p. e margem EBITDA ajustada em 4,5 p.p. devido ao ganho contínuo de alavancagem operacional resultante do aumento nas vendas.
 
Vale ressaltar que o desempenho de vendas foi muito favorecido pelo desempenho da Ásia (Coréia, Taiwan e Japão), o que levanta uma bandeira vermelha para o desempenho desta divisão no início de 2020 devido ao problema do coronavírus.
 
Natura & Co.
 
No geral, o 4T19 da empresa foi positivo. Embora a receita consolidada tenha ficado um pouco abaixo das nossas expectativas, ela cresceu 7,3% a/a, favorecida principalmente pelo desempenho da Aesop e da Natura Latam.
 
Quanto às margens operacionais, a empresa conseguiu melhorar as margens bruta e ajustada do EBITDA.
 
Ressaltamos, no entanto, que o resultado da empresa foi impactado negativamente pelos custos de financiamento associados à aquisição da Avon no valor de R $ 115,1 milhões, o que levou a margem líquida a cair 8,5 p.p. a/a e para vir 5 p.p. abaixo de nossas estimativas (que não levaram em conta os custos envolvidos na aquisição da Avon).
 
Considerando o aviso acima, mantemos nosso preço-alvo em R$ 43,80 e a classificação Market Perform até incorporar os resultados de 2019.
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise de desempenho da NATURA&CO no 4º trimestre/2019, preparado por GEORGIA JORGE, integrante do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: GEORGIA JORGE, do BB INVESTIMENTOS. Tradução da Redação JF





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