O jornal paulistano Folha de São Paulo noticia em sua edição online, neste domingo, que a juíza Clara Ruíz Díaz acatou o pedido do Ministério Público paraguaio para que Ronaldinho Gaúcho e Roberto de Assis, seu irmão, sejam presos por tempo indeterminado enquanto é investigado “grave delito que atenta contra os interesses da República”, segundo entendimento da juíza.
“Eles não mostraram nenhum documento que demonstrasse que mereciam esse benefício da prisão domiciliar”,
afirmou a magistrada na audiência que durou sete horas. A defesa argumentou sem sucesso em favor da prisão domiciliar, porém deixou de apresentar documentos que demonstrassem residência dos acusados no país ou propriedade ou aluguel de algum imóvel. A defesa declarou que irá recorrer da decisão judicial.
Ronaldinho e seu irmão sairam algemados e abatidos da sala da audiência. Ronaldinho derramou algumas lágrimas ao passar pelos jornalistas. Escoltado por policiais, tropeçou nos tripés dos fotógrafos e câmaras, no curto corredor que teve de atravessar.
Em seguida, entrou no veículo que o levou à penitenciária Agrupación Nacional.
Ronaldinho Gaúcho e Roberto Assis entraram no Paraguai com passaportes falsos e não explicaram, segundo a Justiça, a razão disso.