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Economia e Finanças

19 de Março de 2020 as 01:03:45



O MASSACRE Empresas poderão cortar pela Metade Jornadas e Salários


O Algoz: Bruno Dalcolmo, Secretário do Trabalho
 
Sem ter elaborado nos 14 meses de atuação projeto algum para reduzir o gigantesco nível de desemprego do País, secretário do Trabalho mostra a que veio: o massacre dos direitos trabalhistas.
 
Além de permitir o adiamento do pagamento de tributos e contribuições, o governo quer permitir que as empresas afetadas pela crise do coronavírus cortem temporariamente metade da jornada e dos salários dos trabalhadores.
 
Nos próximos dias, uma MP Medida Provisória deve ser editada para flexibilizar normas trabalhistas durante o estado de calamidade pública.
 
Segundo o Ministério da Economia, a medida é importante para evitar demissões e a perda de empregos provocada pela queda da atividade econômica. A negociação será individual.
 
“É preciso oferecer instrumentos para empresas e empregados superem esse período de turbulência. O interesse de ambos é preservação de emprego e renda”,
 
disse o secretário de Trabalho da pasta, Bruno Dalcolmo.
 
O salário-hora do trabalhador não pode ser reduzido, de forma que a diminuição da jornada seja proporcional à redução do salário. As empresas também deverão continuar a pagar pelo menos o salário mínimo.
 
“Não é algo simples, mas a ideia é preservar o emprego. Muito mais grave, diante de uma crise dessa, é a pessoa perder o emprego e sobreviver sem salário”,
 
justificou o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco. Segundo ele, a ideia é que o trabalhador tenha uma renda de subsistência durante o estado de calamidade.
 
Férias e feriados
 
A medida provisória também prevê a simplificação de diversos itens, como o trabalho remoto, a antecipação de férias individuais e de feriados não religiosos e a decretação de férias coletivas (tanto num setor como em toda a empresa). O trabalhador com horas a mais trabalhadas poderá usar o banco de horas para tirar folgas, em troca da reposição depois do fim da calamidade pública, limitada a duas horas por dia.
 
Em entrevista coletiva para detalhar as novas medidas para a preservação dos empregos, a equipe econômica informou que cogitava em incluir, na medida provisória, um dispositivo que permitia a suspensão do contrato de trabalho, nos moldes de alguns países europeus. Nesse caso, o trabalhador não teria o salário reduzido a zero, mas receberia uma parte da remuneração, conforme explicou Dalcomo.
 
Na 2ª feira, 16.03, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tinha anunciado uma série de medidas para ajudar empresas afetadas pela crise do coronavírus. As ações incluíam o adiamento, por três meses do pagamento das contribuições do patrão ao FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, dos tributos relativos ao Simples Nacional e a redução, pelo mesmo período, das contribuições para o Sistema S. O governo também destinou uma linha de crédito de R$ 5 bilhões do FAT Fundo de Amparo ao Trabalhador.


Fonte: AGENCIA BRASIL. Chamada de Capa e Subtítulo da Redação JF.





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