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Investimentos

26 de Abril de 2020 as 22:04:11



MARKET UPDATE SEMANAL18 a 24.04 Preço do Petróleo despenca, Dólar renova a máxima


BB-BI  -   Market Update Semanal: 18.04 a 24.04.2020
 
Panorama Externo
 
►  Petróleo 
 
Pela primeira vez na história, contratos futuros de petróleo foram negociados a valores negativos. O aumento considerável dos custos de armazenagem, forçou os investidores a se desfazerem de suas posições antes do prazo.
 
Guerra de preços e a queda na demanda vem derrubando as cotações
 
Nesta semana, investidores do mundo todo ficaram perplexos ao verem, pela primeira vez na história, contratos futuros de petróleo negociados em valores negativos. No dia 20/04, os contratos com vencimento em maio/20 fecharam cotados a -US$ 37,63.
 
Além da guerra de preços que vem sendo travada entre Rússia e Arábia Saudita, a queda na demanda causada pelo avanço da pandemia de Covid-19 no mundo vem derrubando as cotações da commodity. Esta situação inusitada de preços negativos pode ser explicada pela falta de disponibilidade física para armazenagem o que elevou consideravelmente os custos deste serviço. 
 
Para minimizar o prejuízo, os investidores se viram obrigados a se desfazer das posições antes do vencimento dos contratos, inclusive, pagando para não ter que ficar com o produto em mãos.
 
► FMI
 
O Monitor Fiscal do FMI aponta para a necessidade de uma atuação mais efetiva dos governos, no que diz respeito à política fiscal. As medidas já adotadas superam o estímulo dado na última grande crise de 2008
 
Países do G20 já desembolsaram o equivalente a 3,5% do PIB, na média
 
♦ De acordo com último Monitor Fiscal do FMI, a pandemia de Covid-19 atingiu o mundo em meio a um cenário preexistente de desaceleração econômica, inflação baixa e taxas de juros nas mínimas históricas.
 
Dada a pouca munição para uma ação mais efetiva da política monetária e, considerando a necessidade de uma atuação mais efetiva por parte dos governos, a política fiscal assume um papel chave na mitigação danos causados pela propagação do coronavírus. Até o início de abril, os países que compõem o G20 já haviam desembolsado, na média, cerca de 3,5% do PIB em resposta à epidemia. Este valor é superior ao estímulo que foi dado durante a última crise financeira global que teve início em 2008.
 
Cenário Doméstico
 
►  Política Fiscal 
 
As medidas anunciadas até o momento representam, de acordo com nota da Secretaria de Política Econômica, uma expansão fiscal superior a R$ 297 bilhões
 
Medidas fiscais contra o coronavírus já somam mais de R$ 297 bi
 
De acordo com nota da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia, as medidas de impacto fiscal para o enfrentamento dos efeitos negativos da Covid-19 já representam uma previsão de expansão fiscal de mais R$ 297 bilhões, o que equivale a 4,1% do PIB.
 
De acordo com a secretaria, as medidas adotadas são temporárias, emergenciais e previstas para encerrar ainda em 2020. A nota ressalta também que este aumento temporário de gastos associado a uma previsão de queda na arrecadação de tributos exigirá do país um maior esforço para a aprovação de reformas estruturais que beneficiem a retomada do crescimento sustentável da economia.
 
►  Contas Externas
 
O Brasil registrou, no mês passado, um superávit em conta corrente de US$ 868 milhões. O resultado foi influenciado pelo recuo na remessa de lucros e dividendos para o exterior
 
Contas externas tem superávit de US$ 868 milhões em março
 
Pela primeira vez desde junho de 2017, a balança de transações correntes - que agrega os saldos da balança comercial, da balança de serviços e das transferências unilaterais - apresentou um superávit de US$ 868 milhões no mês passado. O resultado positivo no mês foi influenciado pelo recuo do envio de lucros e dividendos para o exterior. 
 
Com este resultado, o déficit acumulado em 12 meses caiu para US$ 49,7 bilhões (2,8% do PIB). Os ingressos líquidos de investimento direto no país (IDP) somaram US$ 7,6 bilhões em março e, com isso, o IDP acumulado em 12 meses atingiu US$ 79,5 bilhões (4,5% do PIB). No acumulado do ano, destaca-se a redução de mais de 50% do superávit da balança comercial na comparação com o mesmo período de 2019.
 
►  Confiança da Indústria
 
O Índice de Confiança do Empresário Industrial atingiu em abril o menor patamar desde o início da série histórica
 
CNI – Confiança da Indústria cai ao menor nível da história
 
 O índice medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) despencou 25,8 pontos entre março e abril, registrando agora 34,5 pontos, o menor valor já registrado desde o início da série histórica.
 
De acordo com a CNI, a queda na confiança é reflexo da contração da atividade econômica causada pelas medidas de contenção da epidemia de Covidd-19 que vem sendo implementadas pelas autoridades. Considerando a correlação existente entre a confiança dos empresários e os investimentos no setor industrial, a entidade alerta quanto a um possível agravamento da crise no futuro em função da paralisação de projetos.
 
►  Câmbio
 
A expectativa em relação a um corte mais agressivo na taxa de juros doméstica vem influenciando o desempenho da moeda brasileira 
 
Dólar renova máxima histórica
 
 A expectativa em relação a um corte mais agressivo da taxa de juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária em maio vem pressionando fortemente o mercado de câmbio. Apesar dos leilões de swap cambial promovidos pelo Banco Central, o dólar atingiu, nesta semana, o patamar de R$5,73 renovando, assim, sua máxima histórica.
 
 Com taxas de juros mais baixas em relação aos pares emergentes, uma situação fiscal cada vez mais incerta (em função do aumento de gastos públicos) e, ainda, com as turbulências no terreno político, a moeda brasileira vem apresentando o pior desempenho em relação ao dólar considerando-se uma cesta composta por 31 moedas das principais economias do mundo.
 
Confira no anexo a íntegra do documento a respeito preparado por HENRIQUE TOMAZ, CFA, Analista Sênior e RICHARDI FERREIRA, CNPI, Analista, integrante do BB Investimentos 

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HENRIQUE TOMAZ, CFA, Analista Sênior e RICHARDI FERREIRA, CNPI, Analista, ambos do BB Investimentos





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