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Investimentos

15 de Junho de 2020 as 22:16:47



O MERCADO, 15.06: IBOVESPA cai a 92.375 pts DÓLAR sobe para R$ 5,139


Diário do Mercado na 2ª feira, 15.06.2020
 
Ibovespa termina em baixa, em pregão com trajetória errática
 
Comentário.
 
O índice brasileiro, em dia de vencimento do exercício de opções sobre ações, denotou uma trajetória errática. Inicialmente, os mercados domésticos foram impactados pelos futuros negativos das bolsas de Nova York. O humor azedou no exterior com a continuidade do surgimento de novos casos de coronavírus nos EUAe na China, além de indicadores chineses considerados não tão favoráveis – abaixo do consenso de mercado, que colocaram em dúvida uma possível rápida recuperação econômica do país asiático.
 
O dia parecia que seria de firmes baixas dos índices acionários. Todavia, no início da tarde, o FED anunciou outra medida de estímulo de compra de títulos corporativos e ainda houve declaração de um presidente distrital que o órgão tem que se manter preparado para fazer mais.
 
Esta postura do FED de maior injeção de liquidez agradou em cheio os investidores e as bolsas norte-americanas viraram para terreno positivo e ajudaram na desaceleração do recuo final da bolsa brasileira.
 
De modo ponderado, a alta no momento tem se baseado em mais recursos, mas a queda inicial mostrou que os agentes permanecem sensíveis a quaisquer adversidades no curto prazo, trazendo volatilidade e podendo virar para qualquer lado rapidamente.
 
O dólar comercial avançou com incertezas externas e findou cotado a R$ 5,1390 (+1,92%). Os juros futuros curtos seguiram em baixa, com a proximidade da decisão do Copom, mas parte dos intermediários e dos longos tiveram ajustes para cima com a desvalorização cambial.  
 
Ibovespa.
 
O índice principiou cadente, permanecendo em baixa de -2,0%, na casa dos 90 mil pts, até a primeira hora da tarde. A partir daí, com a reação dos mercados norte-americanos, foi ascendendo até o meio da tarde, passando em seguida a circundar a estabilidade até o fechamento.
 
O Ibovespa encerrou aos 92.375 pts (-0,45%), acumulando +5,69% no mês, -20,12% ano e -5,78% em 12 meses. O preliminar giro financeiro da Bovespa foi de R$ 42,8 bilhões, incluindo R$ 11,1 bilhões do vencimento do exercício de opções sobre ações, com R$ 27,9 bilhões no mercado à vista.
 
Capitais Externos na Bolsa B3
 
No dia 10 de junho, a Bovespa registrou saída líquida de R$ 203,284 milhões, acumulando R$ 3,194 bilhões no mês.
 
Em 2020, o saldo negativo está em -R$ 73,653 bilhões (acima a saída líquida anual recorde de -R$ 44,517 bilhões em 2019).
 
Câmbio e CDS.
 
O dólar comercial (interbancário) já abriu com “gap de alta”, impactado pela maior aversão ao risco no mercado internacional, se mantendo ascendente até o início da tarde. Depois, perdeu força com a melhoria do humor dos investidores no exterior, mas ainda encerrou em firme elevação.
 
A moeda encerrou a R$ 5,1390 (+1,92%), acumulando, -3,73% no mês, +28,09% no ano e +31,80% em 12 meses.
 
Risco-País
 
O risco-país (CDS Brasil de 5 anos) cedeu para 261 pts versus 267 da sexta-feira.
 
Juros.
 
Os juros futuros curtos foram destaques de baixa, mas parte dos intermediários também recuaram, com outra parte e os logos com pequenas elevações.
 
A parte curta da curva de estrutura a termo continua precificando corte mais intenso pelo Copom em sua decisão nesta próxima quarta-feira, com consenso indo na direção de redução de 75 pts-base na taxa Selic, para 2,25% a.a. – que passaria a ser seu novo piso histórico. Já a ponta longa e o final da intermediária acabaram sendo influenciados pela desvalorização cambial no dia.
 
Assim fecharam as taxas em relação a ontem:
 
DI julho/2020     em 2,36% de 2,41%;
DI outubro/2020 em 2,15% de 2,18%;
DI janeiro/2021 em 2,12% de 2,16%;
DI janeiro/2022 em 3,05% de 3,07%;
DI janeiro/2023 em 4,15% de 4,14%;
DI janeiro/2025 em 5,71% de 5,68%;
DI janeiro/2027 em 6,64% de 6,60%.
 
Confira no anexo a íntegra do relatório preparado sobre o comportamento do mercado na 2ª feira, 15.06.2020, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, integrante do BB Investimentos


Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, integrante do BB Investimentos





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