Coreia do Norte possui até 60 bombas atômicas
e 3º maior arsenal de armas químicas do planeta
Relatório militar dos EUA avalia que arsenal nuclear da Coreia do Norte poderá totalizar 100 Bombas Atômicas até o final de 2020, e até 5.000 toneladas de armas Químicas
O governo norte-americano reconhece que o grande arsenal teria como objetivo impedir que o governo norte-coreano possa ser derrubado por forças militares externas. Leia-se EUA.
De acordo com o relatório feito pelo Estado-Maior do Departamento do Exército dos EUA, intitulado de "Táticas Norte-Coreanas" ("North Korean tactics", no original em inglês), o arsenal nuclear do país asiático varia entre 20 a 60 bombas, segundo diferentes estimativas.
Além disso, Pyongyang tem "capacidade de produzir seis novos dispositivos [nucleares] cada ano". O órgão também acredita que o país poderá alcançar a cifra de 100 armas nucleares até o fim de 2020.
'Objetivos primários'
O relatório do Exército dos EUA revela quais podem ser os objetivos primários da Coreia do Norte.
"O primeiro objetivo é que Kim Jong-un e sua família mantenham sua posição de autoridade no regime através do controle ideológico da população do país",
afirma o documento.
Já o segundo objetivo seria manter a Coreia do Norte como "um Estado independente livre de interferência externa, especialmente das potências ocidentais".
Armas Químicas
No esforço de desenvolver suas capacidades militares, o país também teria entre 2.500 e 5.000 toneladas de armas químicas.
"A Coreia do Norte possui um grande leque de capacidades e vai as aplicar em momentos e lugares selecionados para alcançar os efeitos desejados",
aponta o relatório.
Doutrina Militar Norte-Coreana
Além disso, o país também possuiria como doutrina militar uma guerra de duas frentes. Contudo, o termo frente aqui difere no sentido do mesmo utilizado durante as duas guerras mundiais, mas consiste em um ataque duplo contra a Coreia do Sul.
Tal ataque seria primeiramente executado por uma grande invasão terrestre através da Zona Desmilitarizada e a segunda frente seria o uso de mísseis balísticos contra alvos no Sul.