Inflação semanal cai nas sete capitais pesquisadas pela FGV na terceira semana de fevereiro
Índice de preços calculado pela FGV cai 52,7% na 3ª semana de fevereiro, em relação à 2ª semana
O IPC-S Índice de Preços ao Consumidor Semanal foi de 0,26% ,na 3ª semana de fevereiro/2013. Essa taxa foi 0,29 ponto percentual inferior à registrada na segunda semana do mês, de 0,55%. A pesquisa foi realizada pela FGV em 7 capitais, entre a 2ª e a 3ª semanas de fevereiro/2013.
A maior queda foi observada em Belo Horizonte (0,49 ponto percentual), onde a taxa de inflação passou de 0,61% para 0,12%.
O Rio de Janeiro, que teve uma queda de 0,32 ponto percentual, chegou a registrar uma deflação de 0,04% (queda de preços) na 3ª semana de fevereiro. Na segunda semana, a capital fluminense havia registrado inflação de 0,28%.
As demais capitais tiveram as seguintes quedas na taxa do IPC-S:
São Paulo: de 0,34 ponto percentual, ao passar de 0,47% para 0,13%,
Porto Alegre: de 0,24 ponto percentual, de 0,64% para 0,40%,
Brasília: de 0,23 ponto percentual, de 0,83% para 0,6%,
Recife: de 0,19 ponto percentual, de 0,73% para 0,54% e
Salvador: de 0,15 ponto percentual, de 0,72% para 0,57%.
NOTA DA REDAÇÃO DO JORNAL FRANQUIA
Considerando-se a tendência, científicamente comprovada, de equalização, entre si, dos diversos índices de inflação, elaborados pelos vários institutos no País, é seguro que a tendência de queda de inflação explicitada pelo IPC venha a ser seguida pelos demais indicadores de preços nos próximos meses.
O comportamento do IPC assegura o caráter político eleitoral do alarde trazido pela grande mídia a respeito de um pretenso descontrole de preços no mercado brasileiro.
Essa evocação atenderia, em primeiro lugar, à estratégia da FEBRABAN de retorno imediato do aumento da taxa SELIC e dos juros no Brasil, posição defendida em 99% dos jornais televisivos e radiofônicos do País.
E, em segundo lugar, aquela evocação atenderia tambem à estratégia, dos grandes bancos internacionais, de retorno à antiga política do Banco Central de elevação dos juros SELIC (ao invés das atuais medidas macroprudenciais e de intervenção no mercado cambial de futuros). Atenderia também à estratégia de derrubada do ministro Guido Mântega, protagonizada pelas tradicionais publicações inglesas The Economist e Financial Times, organizações centenárias cuja ortodoxia é representativa do pensamento do grande capital financeiro.