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Economia e Finanças

23 de Março de 2013 as 18:03:41



BANCO CENTRAL - Superavit de US$1,9 bilhão no balanço de pagamentos de fevereiro


Déficit da balança comercial e aumento das remessas para o exterior aumentam déficit em transações correntes

 

O Banco Central informa superavit de US$1,9 bilhão em fevereiro/13 no balanço de pagamentos.  
 
I - Balanço de pagamentos - Fevereiro de 2013
 
O balanço de pagamentos registrou superávit de US$1,9 bilhão em fevereiro. O déficit em transações correntes atingiu US$6,6 bilhões, acumulando, nos últimos doze meses, US$63,5 bilhões, equivalente a 2,79% do PIB. A conta financeira apresentou ingressos líquidos de US$8,5 bilhões, destacando-se os investimentos estrangeiros diretos e empréstimos diretos, ambos com US$3,8 bilhões.
 
A conta de serviços apresentou déficit de US$3,2 bilhões em fevereiro, 16% superior ao registrado para o mesmo mês de 2012. As despesas líquidas com transportes somaram US$610 milhões, recuo de 0,9% na mesma comparação.
 
US$ 1,2 bilhão em viagens ao exterior em fevereiro
 
Dentro da conta de serviços, a conta de viagens internacionais registrou despesas líquidas de US$1,2 bilhão, incremento de 9,5% comparativamente ao ocorrido em fevereiro do ano anterior. O saldo decorreu da expansão de 6% nos gastos de turistas brasileiros em viagens ao exterior, e redução de 0,3% nos gastos de viajantes estrangeiros ao Brasil.
 
Dentre os demais itens da conta de serviços, destacaram-se as elevações nas despesas líquidas com computação e informações, 94,1%, aluguel de equipamentos, 5%, e crescimento das receitas líquidas de serviços financeiros, 51,7%. Houve recuo nas despesas líquidas com royalties e licenças, 3,9%, e seguros, 43,1%. Os outros serviços registraram ingressos líquidos de US$723 milhões, redução de 4,3% na comparação com fevereiro de 2012.
 
Remessas US$2 ,2 bilhões ao exterior pelas Empresas Multinacionais em fevereiro
 
As remessas líquidas de renda para o exterior somaram US$2,7 bilhões no mês, comparativamente a US$875 milhões ocorridos em fevereiro do ano anterior. As despesas líquidas de lucros e dividendos atingiram US$2,2 bilhões, ante US$528 milhões, em fevereiro de 2012, enquanto as despesas líquidas de juros somaram US$522 milhões, elevação de 36,8%, no mesmo período.
 
As saídas líquidas de renda de investimento direto totalizaram US$1,8 bilhão, comparativamente a US$399 milhões observados no mês equivalente de 2012. As remessas líquidas de renda de investimentos em carteira somaram US$569 milhões, resultantes de despesas líquidas de lucros e dividendos, US$489 milhões, e de juros de títulos de renda fixa, US$81 milhões. A despesa líquida de renda de outros investimentos somou US$354 milhões, elevação de 10,9% frente a fevereiro do ano anterior.
 
As transferências unilaterais registram ingressos líquidos de US$502 milhões, superando significativamente o resultado de fevereiro de 2012, US$183 milhões. O ingresso bruto de manutenção de residentes somou US$143 milhões, recuo de 7,2% no mesmo período comparativo.
 
Os investimentos brasileiros diretos no exterior registraram, no mês, aplicações líquidas de US$ 819 milhões, dos quais US$ 968 milhões em aquisição líquida de participação no capital de empresas no exterior, enquanto as amortizações de empréstimos intercompanhias pagas às matrizes brasileiras somaram US$155 milhões.
 
Investimentos Extrangeiros diretos no Brasil de US$ 3,8 bilhões em fevereiro
2,
Os investimentos estrangeiros diretos somaram ingressos líquidos de US$3,8 bilhões, compreendendo US$2,3 bilhões de ingressos líquidos em participação no capital de empresas no País, e US$1,5 bilhão de desembolsos líquidos de empréstimos intercompanhias.
 
Investimentos estrangeiros em títulos e ações de US$2,3 bilhões em fevereiro
 
Os investimentos estrangeiros em carteira apresentaram ingressos líquidos de US$2,3 bilhões em fevereiro, compostos por US$2 bilhões em ações e US$313 milhões em títulos de renda fixa. Os investimentos em títulos de renda fixa negociados no País apresentaram ingressos líquidos de US$977 milhões, comparados a US$398 milhões registrados em janeiro de 2013. As amortizações líquidas de bônus públicos negociados no exterior somaram US$82 milhões, incluindo recompras em mercado secundário. Os investimentos em notes e commercial papers registraram amortizações líquidas de US$582 milhões no mês. Não houve operações em títulos de renda fixa de curto prazo negociados no exterior.
 
Os outros investimentos brasileiros no exterior registraram retornos líquidos de US$811 milhões, compreendendo, dentre outros, redução de US$2,5 bilhões no saldo de depósitos mantidos por bancos brasileiros no exterior, e concessões líquidas de empréstimos e créditos comerciais de curto prazo ao exterior, US$1,1 bilhão no mês.
 
Os outros investimentos estrangeiros no País apresentaram ingressos líquidos de US$3,3 bilhões. O crédito comercial de fornecedores registrou desembolsos líquidos de US$242 milhões, predominantemente concentrados em operações de curto prazo. Os empréstimos de médio e longo prazos somaram ingressos líquidos de US$3,4 bilhões, influenciados por desembolsos líquidos de empréstimos diretos, US$3,8 bilhões e amortizações líquidas a compradores, US$504 milhões.
 
 
II - Reservas internacionais
 
O estoque de reservas internacionais no conceito liquidez totalizou US$376,5 bilhões em fevereiro, redução de US$1,3 bilhão em relação ao apurado para o mês anterior. A receita de juros que remuneram os ativos de reservas somou US$285 milhões. As variações por paridades reduziram o estoque em US$2,4 bilhões, enquanto as variações por preços provocaram elevação de US$905 milhões.
 
No conceito caixa, o estoque de reservas atingiu US$373,7 bilhões em fevereiro, elevação de US$325 milhões em relação ao mês anterior. No mês, o Banco Central liquidou compras de US$1,6 bilhão, conforme previsto em operações de linhas com recompra, reduzindo o estoque desses ativos de US$4,4 bilhões, em janeiro, para US$2,8 bilhões, em fevereiro.
 
 
III - Dívida externa
 
A posição estimada da dívida externa total referente a fevereiro totalizou US$316,3 bilhões, acréscimo de US$3,4 bilhões em relação ao montante apurado para dezembro de 2012. A dívida externa de longo prazo atingiu US$283,7 bilhões, elevação de US$3,4 bilhões, enquanto o estoque de curto prazo manteve-se estável, em US$32,6 bilhões.
 
Dentre os principais fatores de variação da dívida externa de longo prazo, destacaram-se as captações líquidas de empréstimos tomados pelo setor bancário e pelo governo, US$3 bilhões e US$1,3 bilhão, respectivamente; e as amortizações líquidas de títulos pelo setor bancário, US$917 milhões. A variação por paridades reduziu o estoque de endividamento externo de longo prazo em US$142 milhões.

 



Fonte: Banco Central





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