Bolivianos em regime de escravidão para grifes famosas em São Paulo SP:
CORI, EMME e LUGI BERTOLLI
Trabalhadores viviam em regime de escravidão, trabalhavam 12 horas por dia e recebiam R$ 4 por peça de roupa de marcas conhecidas
Fiscais do Ministério Público do Trabalho e da Receita Federal encontraram 29 bolivianos que trabalhavam em regime de escravidão em uma oficina clandestina na zona leste de São Paulo.
Eles trabalhavam mais de 12 horas por dia, de segunda-feira a sábado, e recebiam R$ 4 por peça de roupa, que levavam a grife de marcas conhecidas, como Cori, Emme e Luigi Bertolli, que pertencem a empresa GEP. As informações são do SPTV.
A empresa terá de pagar multa de R$ 1,1 milhão e cada trabalhador deve receber entre R$ 23 mil e R$ 24 mil, além de terem a situação profissional regularizada.
O grupo GEP declarou desconhecer as condições de trabalho dos bolivianos, que eram funcionárias de uma empresa terceirizada, a SILOBEY do Brasil Confeções Indústria e Comércio, como empresa credenciada pela ABVTEX Associação Brasileiro de Varejo Téxtil.
A empresa comprometeu-se a reforçar a fiscalização nas fábricas terceirizadas.
Veja no endereço a seguir o "Esclarecimento Público" da Empresa.