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Editorial

23 de Março de 2022 as 01:03:59



EDITORIAL- Italianos souberam o que fazer com o líder que levou o país à destruição


O caos em Kiev, capital da Ucrania
 
EDITORIAL
O povo italiano soube o que fazer com seu lider que levou o país à destruição
 
por Wilson R Correa
23.02.2022
 
Zelesnky ameaçou a maior potência nuclear do planeta com um ataque nuclear, ao relatar que seu país iria descumprir os Acordos de Minsk, de 1994, e voltar a ser uma potência nuclear. Sugeriu camufladamente, perante o público, que  Ocidente fornecesse bombas atômicas para fazer a defesa ucraniana. Hoje, seu povo paga por seu aventureirismo. O governo de um humorista enveredado no obscurantismo trazido pelo apoio da extrema-direita e dos nazistas incrustados na estrutura do estado e de seu governo.
 
Advogado e humorista sem qualquer preparo em gestão pública, em relações internacionais, política e geopolítica, Zelensky, personagem simples, mas um bamba em comunicação, tornou-se embevecido pela notoriedade e pelo poder. Com a mente obnubilada pelos encantos da atração de Washington sobre si, confiou no líder americano que, como todos os ocupantes da Casa Branca, tem abandonado à própria sorte testas de ferro de outros países, que lhes tenham favorecido, sido amistosos ou leais.
 
Aceitou que a Ucrânia se tornasse peão de uma guerra por procuração entre EUA e Rússia, permitindo a operação de trinta laboratórios de bio-patógenos destinados a produção de armas de destruição em massa, a partir de bactérias e vírus com até 50% de letalidade, financiados e implantados na Ucrânia, nas proximidades do território russo, pelo Departamento de Defesa dos EUA.
 
Articulou a associação da Ucrânia à Otan Organização do Tratado do Atlântico Norte, a partir de que se daria a implantação de silos e baterias de mísseis, inclusive nucleares, contra Moscou e outras cidades russas, nas fronteiras entre Ucrânia e Rússia, a poucos minutos de alcance dos mísseis.
 
Tornou-se Zelensky marionete dos EUA, em seu embate contra a Rússia, rivalidade entre as duas potências que completa mais de século e antecede a Revolução Russa de 1.917 e a confrontação ideológica americana ao comunismo.
 
A Rússia, um gigante em recursos naturais, em cultura e tecnologia, o grande desafio à hegemonia norte-americana, desde o início do século XX. Desde então, a retórica anti-comunista tem sido uma falsa bandeira e o objetivo estadunidense tem sido combater, neutralizar e, caso possível destruir e repartir seu território em dezenas de pequenos países que possam ser facilmente manipuláveis.
 
Zelensky recebeu visitas insistentes de membros do governo de Joe Biden e da Otan, tais como o Secretário do Departamento do Estado dos EUA, Antony Blinken; Jake Sullivan, Secretário de Segurança Nacional dos EUA; William Bilburns, diretor-geral da CIA Central de Inteligência dos EUA; além de diplomatas, militares e técnicos do governo americano, desde o desmonte da URSS. O filho do presidente Biden, Hunter Biden, ocupou cargo de diretoria em empresa Burisma Holding, a maior empresa privada de gás natural da Ucrânia, cujo maior concorrente no suprimento de gás aos países europeus é a estatal russa Gasprom. Há suspeitas de conflitos de interesses e processo judicial inconcluso a respeito.
 
Contudo, não é característica apenas do governo Zelensky o entranhamento dos interesses negociais norte-americanos na política e na alta cúpula do governo ucraniano.  Esse jogo antecede o golpe de estado de 2014, quando deposto o presidente ucraniano Victor Yanukovich, em um movimento com forte participação e presença do Departamento de Estado norte-americano e da CIA.
 
Esse, o erro de líderes chihuahas que tornam seus países capachos dos EUA: são abandonados à própria sorte. Pois, a Otan não admitiu a Ucrânia como associada, não ofereceu armamento nuclear, não enviou soldados para combaterem em território ucraniano. Oferece palmas aos discursos de Zelensky e armamentos para a resistência, que estão sendo sistematicamente destruídos com mísseis de precisão russos.
 
A Otan instigou a Rússia durante os últimos oito anos em que vem sendo admoestada por Putin para cessar e reverter o cerco com mísseis, inclusive nucleares, nas fronteiras russas.
 
Recentemente, Jens Stoltemberg, diretor geral da Otan, marionete norte-americana, afirmou: "Se a Rússia quer menos misseis, terá mais mísseis". Com a ameaça de emprego de artefatos nucleares e a intransigência do comando da Otan, o caminho da política e da negociação foi por inteiro desarticulado e obstruído, após oito anos de tentativas de acordo buscados pela Rússia, mesmo para um ministro das relações exteriores do porte de Sergei Lavrov. 
 
As grandes cidades ucranianas estão cercadas e o horizonte é sombrio, diante da grande possibilidade de um levante de sua população contra os comandos militares ucranianos do governo, que a reprimem duramente e impedem-lhe o acesso às dezenas de corredores humanitários abertos pelo comando russo. Há suspeitas de que Zelensky encontra-se escondido na embaixada dos EUA na Polônia, enquanto a vice-ministra, Iryna Verishchuk, organiza e decide sobre o futuro do pais. Não há qualquer notícia do paradeiro de Denys Shmyhal, primeiro-ministro e chefe-de-governo desde 2020, com mandato até 2024.
 
Assim, a Ucrânia está sendo destruída por falta de visão estratégica, incapacidade de negociação e desinteresse de seus líderes, do lider da Otan e dos EUA. Mas, a história traz ensinamentos. E todos nós lembramos o que o povo italiano soube fazer, terminada a 2ª Guerra Mundial, com o líder que levou a Itália à destruição.


Fonte: DA REDAÇÃO JF





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