O Banco do Brasil captou 700 milhões de euros no exterior, nesta 5ª feira, 18.07.
Testanto o "efeito Eike Batista" e contrariando a perspectiva pessimista sobre a economia brasileira -- de ampla crise econômica e descontrole da inflação, disseminada pela mídia e pelos partidos de oposição -- o investidor estrangeiro, uma vez mais, não perdeu a oportunidade de aplicação de vultosa quantia em negócios com empresas brasileiras.
O BB valeu-se de repentina melhora nos mercados globais, logo após o presidente do FED, banco central dos EUA, declarar que a próxima reunião do FED, em setembro, deverá manter os incentivos à economia norteamericana, por meio da compra de títulos e injeção mensal de US$ 80 Bilhões na economia. Esse incentivo deverá ser mantido possivelmente até 2014, bem como serão mantidos os juros próximos a zero, afastando os temores de redução da liquidez nos mercados.
No lançamento de seus títulos, o BB ofereceu cupom de 3,75 % e rendimento ao investidor (yield) de 3,875% por cento nos bônus de 5 anos.
"O objetivo inicial era captar 500 milhões de euros, com oferta inicial de 4% de yield, mas as condições mudaram devido à demanda. Mas a fala do Bernanke acalmou os mercados",
afirmou o diretor de finanças do BB, José Maurício Pereira Coelho,
Segundo ele, a demanda atingiu 2,18 bilhões de euros, distribuídos em mais de 280 ordens, E declarou:
"Nos sentimos confiantes para testar esse momento",
Petrobras
Também contrariando o desenho de perspectivas pessimistas, o mais das vezes de caráter eleitoral, a PETROBRÁS também obteve recursos externos em operação de empréstimo junto a um banco japonês.
A empresa assinou, em 16.07, dois programas de financiamento com o Japan Bank for International Cooperation (JBIC), para obter duas linhas de crédito que somam US$ 1,5 bilhão, ou cerca de R$ 3,38 bilhões. O financiamento será operado pelo Mizuho Bank