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Internacional

Quinta-Feira, Dia 17 de Outubro de 2013 as 01:10:49



EUA - Senado e Câmara aprovam acordo de 90 dias para salvar país do abismo


 
O líder da maioria democrata do Senado dos EUA, Harry Reid, anunciou a conclusão, com o Partido Republicano, de um acordo que permite subir o teto da dívida pública norte-americana.
 
O compromisso também prevê a reabertura imediata das agências federais parcialmente fechadas desde 1º de outubro.
 
O acordo inclui a convocação de uma comissão para negociar o Orçamento para 2014. Segundo Mitch McConnell, líder da minoria republicana, a votação no Senado ocorrerá ainda hoje, evitando assim uma situação de descumprimento.
 
A paralisação parcial da administração federal norte-americana, devido à falta de um acordo sobre o Orçamento no Congresso entre democratas e republicanos, entrou hoje no 16º dia.
 
O limite máximo da dívida autorizado pelo Congresso norte-americano é US$ 16,699 trilhões. Esse limite foi ultrapassado em 17 de maio e, desde então, o Departamento do Tesouro tem coberto os compromissos com manobras contabilísticas, atrasos nos pagamentos e transferências de fundos que se esgotam nesta 5ª feira, 17.10.
 
Atualização da Notícia, às 0h30 da 5ª feira, 17.10
 
Em votação encerrada às 23h30 (hora de Brasília), o Senado norteamericano aprovou um acordo que permite a elevação da dívida pública dos EUA e o financiamento dos gastos do Governo,  paralisados desde há 16 dias.  
 
O acordo foi aprovado no Senado por ampla maioria (81 votos a favor versus 18 contra); e também na Câmara dos Representantes (285 votos a favor e 144, contra).
 
Com o mérito de por fim à paralisia do Governo, o acordo estende a permissão de elevação da dívida até o início do próximo ano, 07.02.2014, e de realização de gastos até 15.01.2014, um postergação de 90 dias para a resolução de aprovação de orçamento dos EUA.
 
O impasse orçamentário está em que os membros do Partido Democrata defendem a elevação dos impostos para os mais ricos; enquanto que os do Partido Republicano não querem aumento de impostos e defendem cortes nos gastos com programas sociais, aposentadorias, benefícios sociais, serviços de saúde etc. 
 
O acordo aprovado preve que uma comissão bipartidária irá elaborar uma proposta que traga uma perspectiva orçamentária de mais longo prazo, a ser votada no início do próximo ano.
 
Embora especialistas possam estar avaliando que Obama surge como quem ganhou a queda de braço com Republicanos, trata-se de uma vitória de Pirro, pois até as crianças da pré escola sabiam que os Republicanos iriam aprovar um acordo no último minuto. Com isso obtiveram êxito em alguns de seus grandes objetivos: 
 
1º) mantiveram Obama com as mãos atadas, com pouca capacidade de realização; 
2º) obtiveram um acordo de curto prazo, para voltar à carga novamente no início do próximo ano;
3º)  impediram a viabilização da elevação de impostos sobre os mais ricos.
 
Pode-se afirmar que seja uma estratégia suicida para o Partido Republicano, mas os deputados republicanos que se expuseram ao limite e que talvez não seja reeleitos nas próximas eleições, serão certamente acolhidos pelo stablishment em empregos milionários, cumprirão um período de hibernação e poderão voltar à vida pública, caso tenham ainda idade para isso.
 
Ideologia Republicana
 
O conteúdo ideológico do discurso Republicano é o de que as pessoas sabem melhor o que fazer com o dinheiro e irão investí-lo em negócios e operações que irão gerar mais produtos, serviços, renda, emprego e desenvolvimento.
 
O governo, acreditam os Republicanos despenderia inutilmente os novos recursos obtidos com a elevação de impostos sobre os mais ricos: distribuindo recursos aos mais pobres, promoveria sua paralisação e indolência.
 
Por trás dessa compreensão, subsiste o entendimento de que o desemprego não é estrutural e sistêmico, mas sim resultado do desinteresse pessoal de conseguir trabalho. Republicamos avocam a si o discurso de "não distribuir o peixe, mas ensinar a pescar". 
 
Esse discurso foi o cerne a política aplicada de Ronald Reagan, nos EUA, e  de Margareth Tatcher, na Inglaterra, e tem fortes vinculações com a perspectiva de Milton Fredman, economista neoclássico da Universidade de Chicago. Esse receituário político viabilizou o desmantelamento dos controles governamentais da atividade financeira nos países europeus e nos EUA, de que resultou a grave crise econômica de 2007-2008, da qual ainda não se reergueu a economia mundial.
 


Fonte: Agência Brasil e Redação do Jornal Franquia





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