Governo norteamericano orientou que aeronaves dos EUA sigam as novas exigências chinesas. Tudo indica que ter recomendado que Coreia do Sul e Japão façam o mesmo. Afinal, o governo Obama tem que contar com capitais chineses para a rolagem da trilhardária dívida pública do EUA
Os EUA não aceitam a legitimidade das exigências chinesas na área de defesa aérea no Mar da China Oriental, estabelecidas na última semana pelo governo chinês.
De acordo com as normas chineses de zona, a passagem de qualquer aeronave na área tem de ser notificada às autoridades aeronáuticas chinesas.
ADIZ Área de Identificação de Defesa Aérea
Em 02.12, o vice-presidente Joe Biden iniciou uma viagem pela Ásia com o objetivo de chegar a um entendimento sobre a questão. Na 6ª feira, 29.12, a China chegou a deslocar aviões de combate para a zona depois de aeronaves norte-americanas e japonesas terem entrado no espaço aéreo em questão.
“Não aceitamos a legitimidade das exigências da China para operar na recém-declarada Adiz [Área de Identificação de Defesa Aérea]”,
disse nesta 3ª feira, 03.12, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.
No dia 23 de novembro, a China estabeleceu unilateralmente uma zona de identificação de defesa aérea que cobre o Mar da China Oriental – onde as llhas Sekaku/Diaoyu são disputadas por chineses e japoneses.
A China justifica a criação da zona por uma melhora da identificação das aeronaves no espaço aéreo e pela maior segurança do país – o que considera legítimo.
"Vai lá Joe, acalma aquela turma. Faz de conta que estamos indignados também, mas não me arrangem uma fria dessa; não me compliquem mais a situação. Já tem Egito, Síria, Israel e a Palestina, e está chegando a Venezuela, que está implodindo",
poderá ter dito Obama ao vice, Joe Biden
De acordo com o porta-voz da Casa Branca, o anúncio sobre o estabelecimento dessa área causou confusão e elevou o risco de acidentes. Segundo ele, os EUA estão preocupados com a criação da zona, apesar de o país ter orientado as aeronaves norte-americanas a seguir os requisitos estabelecidos pela China para a segurança dos passageiros.
Ainda assim, Carney informou que essa recomendação não indica que os EUA estejam de acordo com a nova medida.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hong Lei, informou hoje que a maioria das companhias aéreas que passaram pela área nos últimos dias cumpriu as exigências. Ele agradeceu o que considerou uma "atitude construtiva" e "compreensiva".