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Economia e Finanças

25 de Março de 2014 as 00:03:17



STANDARD & POOR´S - Rebaixamento pode reduzir investimento estrangeiro no País, avalia professor do IBMEC


 
O rebaixamento na nota para a economia do Brasil, anunciado nesta 2ª feira, 24.03, pela agência de classificação de risco Standard & Poor's, pode levar a uma redução de investimentos estrangeiros no país, apesar de o Brasil ainda manter o grau de investimento, também conhecido pelo termo em inglês investment grade, mas agora com viés negativo.
 
A avaliação é do economista Gilberto Braga, professor do IBMEC RIO Instituto Brasileiro de Mercados de Capitais.
 
A agência de classificação de risco Standard & Poor's diminuiu a nota para a economia brasileira, de BBB para BBB-, a nota de risco em moeda estrangeira de longo prazo do país com perspectiva neutra, o que indica que a classificação não será rebaixada nos próximos meses.
 
“Significa menos investimento estrangeiro para o país, na medida em que uma série de investidores internacionais têm regras para decisão de investimento e algumas dessas exigem que se tenha o investment grade ou investimento pleno. É um rebaixamento dentro do grau, que em vez de neutro, passa a ser um grau a menos. Isso certamente poderá afastar alguns investidores estrangeiros. Alguns fundos de pensão americanos exigem BBB pleno para cima”,
 
disse Braga.
 
O economista considerou que o rebaixamento foi um sinal de atenção para o governo.
 
“É uma luz amarela. Luz vermelha seria se perdesse o grau de investimento. Mas se o Brasil não tomar cuidado, isso pode ocorrer. É como ser reprovado na escola. Se o Brasil fosse um estudante, teria ficado em recuperação, ainda dá para passar, mas também pode ser reprovado. Tem que abrir o olho e se esforçar.”
 
Para o economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, pesquisador da área de Economia Aplicada da Fundação Getulio Vargas (FGV), o rebaixamento da nota de crédito do Brasil “é fruto da política adotada pelo governo nos últimos anos”.
 
Segundo ele, o governo não está cumprindo as metas de superávit primário desde 2009. Além disso, afrouxou a política fiscal, o que aumentou o risco do país. Ao mesmo tempo, a taxa de crescimento da economia não retomou o ritmo esperado.
 
“Acho que o resultado dessa política acabou criando condições para esse rebaixamento”,
 
disse o economista da FGV, para quem já havia uma preocupação no mercado. Ele acrescentou que os cortes no orçamento anunciados recentemente pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, já demonstravam essa preocupação.


Fonte: Agência Brasil





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