Regis Gehlen de Oliveira, subprefeito do bairro do Butantã, recebeu o presidente da Associação dos Proprietários do Residencial Parque dos Príncipes (APRPP) Reinaldo Franco, acompanhado de moradores do Parque. Na ocasião, foram assinados mais dois termos de cooperação para a manutenção de áreas verdes, localizadas na praça José do Nascimento Machado e em outras duas ruas localizadas no interior do Residencial.

A APRPP tem firmado acordo de parceria com a Prefeitura de São Paulo para cuidar de aproximadamente de 233 mil quadrados de áreas verdes no Parque. Pela parceria, a Associação se encarrega do plantio de árvores, grama e arbustos, dos tratos culturais, combate a pragas, retirada de detritos, irrigação, conservação e acompanhamento técnico por engenheiro agrônomo, construção de calçadas e trilhas, entre outras benfeitorias. “Sabemos das inúmeras atribuições do poder público, por isso a nossa intenção é contribuir com a melhoria da região”, diz Reinaldo Franco. “A ideia da Associação é estabelecer com o subprefeito um contato mais próximo, ou seja, ser parceiro nas questões que afligem os moradores do Parque dos Príncipes e do seu entorno”, completa.

Entre as solicitações da APRPP está o asfaltamento e pavimentação de dois trechos da avenida Darcy Reis, parte ainda sem asfalto. “Em alguns trechos do leito carroçável encontramos ondulações, buracos e asfalto ruim, isto leva, em dias secos, ao levantamento de poeira e poluição. Muitos dos nossos moradores reclamam do incômodo e até de problemas de saúde, por isso pedimos urgência na solução”, expôs Reinaldo. Regis Gehlen se comprometeu a analisar os recursos da Subprefeitura e até o fim do ano resolver a questão. Já a Associação se dispôs a colaborar no que estiver ao seu alcance para a conclusão da obra.

Outra reivindicação foi a melhoria da iluminação pública de duas praças no Residencial, a Dr. Rubens Vuono Brito e Durval Breda Cardoso. Régis Oliveira comprometeu-se com os moradores do Parque, em auxiliar na solução do problema.

Coleta seletiva e reciclagem de lixo também foram assuntos debatidos no encontro. Os residentes do Parque dos Príncipes colocaram em evidência as dificuldades de conseguir meios de transporte no recolhimento de materiais recicláveis. Também os moradores expuseram problemas relacionados a um local adequado para realizar a compostagem de resíduos vegetais. Regis encaminhou o andamento da solicitação para o engenheiro de Planejamento Urbano, Mozart Morais Filho.

Outros assuntos como a inserção da APRPP no “Programa Zelador de Praças”, projeto da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, para inclusão de um morador da comunidade do entorno para cuidar de uma das praças do Parque; e o auxílio na elaboração do plano de “Comunidade Protegida”, com objetivo de melhorar a qualidade de vida, diminuir de acidentes e violência urbana na região, também foram reivindicações da associação. Reinaldo Franco pediu prioridade no orçamento de 2011, para a urbanização das favelas do Sapé e Ponta da Praia. O subprefeito Regis Gehlen também se dispôs a colaborar para que o córrego do Espanhol seja incluso no “Projeto Córrego Limpo” da Prefeitura de São Paulo.
________________________________________
APRPP (www.parquedosprincipes.com.br)
Associação dos Proprietários do Residencial Parque dos Príncipes

Fundada em 1983, a APRPP é uma entidade civil, sem fins lucrativos, criada para representar junto aos poderes públicos e iniciativa privada os interesses dos proprietários do Residencial Parque dos Príncipes, que fica na região Oeste da cidade de São Paulo. Entre suas atribuições estão: serviços de limpeza e vigilância da área, urbanização, preservação e manutenção das áreas verdes e meio ambiente coletivo, conservação dos muros e portarias, segurança pessoal e escolta no interior do loteamento residencial. Também proporciona a integração entre os moradores com uma série de atividades sociais, culturais e esportivas.

Fazem parte do Residencial Parque dos Príncipes 1.286 lotes de 450 m2, perfazendo um total de 578.700 m2 e 276 mil m2 de áreas verdes distribuídas em 8 bolsões preservados pela associação de moradores.

A APRPP nasceu com a denominação de “Sociedade Amigos do Parque dos Príncipes” e atuava em todo loteamento distribuído entre os municípios de São Paulo e Osasco. Posteriormente, com seu estatuto modificado, passou a representar somente os moradores da Capital, passando a chamar-se “Sociedade Condomínio Residencial Parque dos Príncipes”. Nessa época, os habitantes da parte de Osasco fundaram sua própria associação. Em 2006, com o estatuto atualizado pelo novo Código Civil, assumiu a atual denominação: “Associação dos Proprietários do Residencial Parque dos Príncipes” - APRPP.

Novembro 2010 - Jornalista responsável: Clarice Pereira (MTb 15.778)