No mês em que se iniciou a Copa do Mundo no Brasil, as ações das varejistas, especialmente aquelas do segmento de eletroeletrônicos, reagiram de forma positiva na bolsa.
No caso da B2W, o fato do ticker ter sido incluído no MSCI Brasil, índice de referência para fundos do mundo todo, no último dia útil de maio, também foi um importante fator impulsionador para sua valorização, que chegou a mais de 29,0% durante o mês.
Além disso, o aumento de capital no montante de R$ 2,38 bulhões foi finalmente aprovado pelos seus acionistas. O prazo para o exercício do direito de preferência na subscrição vai até 08 de julho. A valorização da ação ao final do mês recuou para 9,0%, com os investidores realizando lucros.
Dentre as varejistas de moda, a Lojas Renner foi exceção em julho, registrando valorização de 4,6% beneficiada, em partes, pela reafirmação do rating "brAAA+" pela Standard & Poor´s, com perspectiva de crédito estável, e pela expectativa positiva do mercado em relação à divulgação do seu resultado do 2T14, que na última semana de julho.
O GPA e seu maior acionista, o grupo francês Casino, apresentaram à SEC (Securities and Exchange Comission) um pedido de registro da empresa Cnova, fruto da união de suas respectivas operações de e-commerce: Nova Pontocom e Cdiscount.
A realização do IPO, no entanto, dependerá das condições de mercado. A notícia, no entanto, não foi suficiente para impulsionar a ação do Pão de Açúcar, que registrou valorização inferior ao Ibovespa no mês.
Podem ter pesado sobre a performance da PCAR4 a divulgação de que o Carrefour vai retomar sua expansão em 2014, após quatro anos sem inaugurar novas lojas, bem como os dados fracos divulgados pela PMC para o setor supermercadista.
A ação da Ambev foi impactada pela deterioração na recomendação da Moddy´s que passou de positiva para estável. Além disso, os revezes ocoridos nos primeiros jogos da Copa, evento do qual a companhia é patrocinadora oficial, quando as bebidas acabaram nos estádios antes mesmo do final dos jogos têm desabradado o mercado.
Ainda em junho, foram divulgados as dados referentes ao PIB do primeiro trimestre do ano, os quais mostraram uma tímida aceleração de 0,2% em relação ao último trimestre de 2013, impactado, principalmente, pelo recuo de 0,1% no consumo das famílias, já descontados os efeitos sazonais.
Dentre os fatores que ocasionaram essa retração, merecem destaque:
(i) a falta de dinamismo do mercado de trabalho,
(ii) desaceleração do crescimento real dos salários,
(iii) a contração do crédito,
(iv) o aumento da taxa de juros e
(v) a diminuição da confiança do consumidor.
Clique a seguir e confira o relatório completo no anexo.
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