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Investimentos

04 de Julho de 2014 as 14:07:58



INVESTIMENTOS - AGRONEGÓCIOS - Relatório Setorial - Junho/2014


Relatório Setorial - AGRONEGÓCIOS - Junho de 2014
 
Preços das Commodities caem pelo segundo mês consecutivo
 
O Ibovespa fechou junho aos 53.168 pontos ante 51.239 de maio, alta de 3,8%. O movimento de ingresso de capital externo iniciado em maio manteve a elevação do índice.
 
As economias americana e chinesa demonstraram reação no período, contudo, esses efeitos foram minimizados no Brasil, tendo em vista a contração da produção industrial e a queda do índice de atividade econômica, trazendo maiores incertezas em relação à retomada de crescimento do PIB e frustrando as expectativas dos investidores que procuravam sinais de melhora na economia, no curto prazo. Além disso, o processo eleitoral no país continua afetando o mercado. 
 
Nas ações do agronegócio, pelo segundo mês consecutivo, o destaque positivo foi a Fertilizantes Heringer, com alta de 35,2% (30,4% em maio) na cotação de suas ações. A comunicação do ingresso de um novo acionista impulsionou a cotação das ações.
 
Na parte negativa ficou a Biosev, com queda de 9,7% no preço de suas ações, penalizada pelas dificuldades do setor sucroalcooleiro e endividamento. 
 
As cotações das commodities, além de voláteis, passaram a devolver mais fortemente as altas decorrentes das especulações de mercado, já que as colheitas passaram a confirmar as previsões de boas safras, mencionadas em nossos relatórios. 
 
Segundo o Cepea, as variações nos preços das commodities ocorridas no mês deveram-se a: 
 
a) açúcar - fechou o mês cotado a R$ 48,92 por saca de 50 kg, queda de 4,0%. A oferta maior que a demanda e a necessidade de caixa das usinas para pagamento de despesas da safra afetaram as cotações no período, mesmo com as estimativas de menor produção nesta safra; 
 
b) algodão – cotado a 188,99 centavos de real por libra peso, teve queda de 1,1% no mês. Lotes da safra 2012/13 vêm sendo negociados com deságio e a indústria tem postergado compras, na expectativa de melhores preços quando a pluma cultivada no cerrado brasileiro entrar no mercado; 
 
c) boi gordo – cotação praticamente estável, com alta de 0,2% em relação ao mês de maio, fechou cotado a R$ 121,14. Passado o período de estiagem, a disponibilidade de gado volta à normalidade e freia aumento expressivo do preço do boi gordo no mercado doméstico. No entanto, a necessidade dos frigoríficos de cumprir suas escalas de abate, manteve as negociações com pecuaristas durante o mês, sustentando os preços ainda em patamares elevados; 
 
 
d) etanol – encerrou o mês cotado a R$ 1,2251 o litro, alta de 2,6%. Um misto de demanda de curto prazo pelas distribuidoras e redução da oferta parte das usinas deram o tom do período. Uma vez que a estiagem prejudicou o desenvolvimento das plantas, as usinas alteraram suas programações de moagem. Com a possibilidade de quebra de safra, algumas delas também passaram a estocar o etanol, impactando os preços; 
 
e) milho – apresentando as maiores quedas dentre as commodities nos meses de maio e junho, fechou cotado a R$ 25,16 a saca de 60kg, baixa de 9,2%. As condições favoráveis ao bom desenvolvimento da segunda safra pressionaram fortemente as cotações do cereal; 
 
f) soja – com queda de 1,3%, fechou cotada a R$ 70,46 a saca de 60 kg. As boas perspectivas da safra nos Estados Unidos pressionou os preços durante o mês, fazendo com que os vendedores se retraíssem, aguardando melhores preços, e com que os compradores, abastecidos e atentos à perspectiva de safra recorde dos EUA, tentassem negociar a oleaginosa a valores menores. 
 
 
Confira no anexo a íntegra do Relatório Setorial do AGRONEGÓCIO
 

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: BB Banco de Investimento

 
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