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Economia e Finanças

Quarta-Feira, Dia 16 de Julho de 2014 as 23:07:22



TAXA SELIC - CNI e FECOMÉRCIO RJ pedem reformas


Entidades dizem que manutenção da Selic foi acertada, mas pedem reformas
 
 
 
A CNI Confederação Nacional da Indústria achou acertada a decisão do COPOM Comitê de Política Monetária do Banco Central de manter a Selic, taxa básica de juros da economia, em 11% ao ano. De acordo com nota emitida pela entidade logo após o anúncio, a decisão
 
“evita o aprofundamento dos obstáculos enfrentados pela economia brasileira”.
 
Para a CNI, “uma eventual alta dos juros, com majoração do custo de financiamento de projetos de investimento industrial e de crédito ao consumo, agravaria as dificuldades da atividade produtiva”.
 
A instituição reconhece a aceleração da inflação, mas destaca que os indicadores mostram um cenário de atividade econômica desaquecida.
 
“A produção industrial, medida pelo IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, caiu pelo terceiro mês consecutivo em maio”,
 
diz o comunicado, que ressalta a redução nas expectativas de mercado para o crescimento do PIB. O último boletim Focus, pesquisa semanal com projeções de instituições financeiras, prevê alta de 1,05% para o indicador em 2014.
 
Para a CNI, dado o desaquecimento, as iniciativas para controle da inflação devem se valer de outros instrumentos que não a política monetária.
 
“É crucial que a decisão de manter juros estáveis seja acompanhada de medidas fiscais menos expansionistas e de maior foco na manutenção de investimentos públicos. Sem uma ação coordenada, corre-se o risco de um cenário ainda mais preocupante: crescimento próximo a zero e inflação acima da meta”,
 
conclui a instituição.
 
A Fecomércio RJ Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro também se posicionou sobre a manutenção da taxa Selic. Segundo nota divulgada pela entidade, a decisão do Copom “é compatível com a conjuntura econômica doméstica”.
 
No entanto, para a Fecomércio-RJ,
 
“o País passou a conviver com viés desfavorável na condução da política fiscal, o que acabou por onerar ainda mais o já elevado custo país e a engessar empresários e concorrência com importados”.
 
Para a entidade, o cenário gera “crescimento baixo, inflação mais forte, arrefecimento do consumo e da geração de emprego”. De acordo com a nota, “é necessário analisar com cautela e profundidade as reais causas das recentes pressões inflacionárias”, já que “tomar os juros como único instrumento para conter a inflação gera impactos sobre empresários de menor porte e consumidores”.
 
A Fecomércio-RJ defende a reforma tributária como uma das ações necessárias para mudança do quadro.


Fonte: Agência Brasil

 
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