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Economia e Finanças

Domingo, Dia 12 de Outubro de 2014 as 14:10:25



FMI: Reformas estruturais para evitar período de crescimento medíocre da economia mundial


Encontro de Outono do FMI termina neste domingo
 
As reformas estruturais e os grandes projetos deverão permitir à economia global evitar um período medíocre, estimam os participantes das reuniões de outono do FMI Fundo Monetário Internacional que terminam neste domingo, 12.10.
 
Embora a economia mundial esteja ameaçada de um longo período de crescimento "medíocre", segundo a diretora-geral do FMI, Christine Lagarde, a zona do euro foi apontada nas reuniões desse sábado, 11.10, como o ponto negro em nível mundial, devido à estagnação e à baixa inflação.
 
Além disso, nas reuniões foi abordada a situação dos EUA, que se encontram em plena recuperação, da Ásia, que está em um bom caminho (exceto o Japão), e dos países emergentes, que não têm se saído mal, seguidos pelo Brasil e a Rússia, mais distantes.
 
A África, por sua vez, enfrenta a ameaça do vírus ebola, que poderá comprometer o desenvolvimento do continente.
 
"Todo o mundo está voltado para os desafios reais, que são mais reformas estruturais em detrimento de políticas macroeconômicas",
 
disse o presidente do órgão político do FMI, o Comitê Monetário e Financeiro Internacional (CMFI), Tharman Shanmugaratnam.
 
Segundo os participantes, "a bola está agora nas mãos dos políticos, dos governos" e não tanto na dos técnicos ou dirigentes de bancos centrais.
 
"É preciso apoiar as reformas estruturais",
 
disse o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi.
 
Shanmugaratnam, que também é ministro das Finanças de Cingapura, acrescentou que "será preciso coragem política (...), mas isso pode ser feito", dando como exemplo de reforma desejável a liberalização dos serviços na Europa, a reforma das pensões nos Estados Unidos ou a educação nos países emergentes.
 
O tema das reformas e o seu conteúdo específico são questões particularmente sensíveis na zona do euro, tendo vários participantes apelado a determinados países com margem de manobra orçamentária, como a Alemanha, para que participem da recuperação europeia.
 
Apesar de afirmar que "não sentiu qualquer pressão", o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, destacou várias vezes que não se obtém crescimento sem um orçamento sério.
 
Mesmo assim, Schauble disse que a Alemanha "deverá aumentar os seus esforços para investir no setor público e privado".


Fonte: Agência Brasil





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