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Economia e Finanças

Quarta-Feira, Dia 05 de Novembro de 2014 as 14:11:08



APERTO FISCAL - "Não pode haver corte drástico, conclama Mercadante


Mercadante espera que Congresso sustente opção por medidas anticíclicas
 
Entre as 20 ecomias do G20, 17 delas têm déficit primário para promover políticas anticíclicas
 
 
O ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, afirmou nesta 4ª feira, 05.11, que espera a colaboração do Congresso Nacional com o governo, em relação à adoção de políticas anticíclicas (gastos para enfrentar crises econômicas).
 
“Fizemos uma escolha. Espero que o Congresso sustente esse escolha. Temos que reduzir o superávit primário [economia para pagar os juros da dívida] e, neste cenário, fazer política anticíclica”,
 
defendeu ele durante a abertura do 9° Encontro Nacional da Indústria, organizado pela CNI Confederação Nacional da Indústria, em Brasília.
 
De acordo com o ministro, é preciso evitar no Brasil a repetição do impasse ocorrido nos EUA no ano passado, quando a oposição ao presidente Barack Obama não aprovou o Orçamento e os recursos ficaram represados.
 
“O nosso Congresso acho que tem maturidade. Sabe que precisamos ter política fiscal, precisamos continuar a ter rigor fiscal, isso ajuda a aliviar a política monetária. Mas, para enfrentar esse cenário [de crise], tivemos que manter gastos sociais e desonerar a economia.”
 
Sobre aperto fiscal, ele disse que não pode haver corte "drástico" .
 
“Cortar, dá para cortar sempre. Corte em gasto público é que nem cortar cabelo: tem que ir, tem que sentar no barbeiro e cortar. O que não dá para fazer é um corte drástico, que imponha uma trajetória recessiva. Temos que manter o emprego e a renda da população.”
 
O ministro destacou que, entre os membros do G20, grupo das maiores economias do mundo, 17 países têm déficit primário.
 
“Por quê? Para fazer uma política de recuperação. É o pior crescimento da China em 25 anos. A Europa [está] com 0,8% de crescimento, o Japão, em recessão. [Só] a economia americana começou a melhorar.”
 
Mercadante se comprometeu também a analisar, com a área econômica do governo, 42 propostas do setor industrial para aumentar a competitividade. As demandas foram entregues este ano à presidenta Dilma Rousseff e a outros candidatos à Presidência da República.
 
“Vai ser uma prioridade permanente olhar essa agenda.”


Fonte: Agência Brasil





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