Mais de 600 soldados americanos tiveram contato com agentes químicos no Iraque
Mais de 600 soldados americanos foram expostos, desde 2003, a agentes químicos no Iraque, revelaram as autoridades na 5ª feira, 06.11, confirmando um número mais elevado do que o Pentágono informou anteriormente.
Antes da invasão do Iraque, em 2003, o então presidente George W. Bush insistiu que o regime escondia armas de destruição em massa. Formalmente, as forças americanas não encontraram nenhuma prova desse programa, mas encontraram restos de um arsenal químico, e não estavam preparados para manusear esses agentes químicos.
O Pentágono não conseguiu reconhecer a dimensão dos casos de exposição a agentes químicos, oferecer acompanhamento e mesmo tratamento adequado aos soldados que podem ter sido expostos, escreveu um jornal americano, citando fontes do setor da Defesa.
5.000 mil bombas químicas fornecidas a Sadan Houssein pelos EUA, Alemanha e França
As forças americanas descobriram, no Iraque, mais de 5 mil engenhos com agentes químicos e agora foi ordenada uma nova investigação médica nos soldados para apurar a verdadeira dimensão do número de militares que estiveram expostos a esses agentes.
É ocidental a origem de todo esse armamento. Para sua construção e fornecimento ao Iraque, em sua guerra contra o Irã, contribuiram empresas referenciadas dos EUA, da Alemanha e da França. A montagem final dessas bombas aconteceu em território iraquiano.
Por tudo isso, o governo Bush escondeu do público ter encontrado as bombas químicas, durante a invasão do Iraque. A leitura corrente de especilistas é de que boscou ocultar da opinião pública internacional e do público norteamericano, em especial, o envolvimento dos EUA na produção e distribuição mundial de armas de destruição em massa, algo mais vergonhoso que a alegação de não tê-las encontrado no Iraque. Mesmo tendo apresentado à comunidade internacional e na ONU a alegação de que invasão do Iraque seria para localizar armas químicas.
Estudo da Universidade Brwn, em Rhode Island, divulgado em 14.03.2013, revela que a Guerra dos EUA no Iraque custou US$ 1,7 trilhão, mais um adicional de US$ 490 bilhões em benefícios devidos a veteranos de guerra e outras despesas que podem crescer para mais de US$ 6 trilhões nas próximas 4 décadas.
Alem disso, essa guerra matou cerca de 134 mil iraquianos e pode ter contribuído para mortes de até 500 mil, segundo demonstra o Projeto Custos da Guerra, do Instituto Watson para Estudos Internacionals da Runiersidade Brown.