Movimento do mercado em 05.12
O Ibovespa, no dia do anúncio da criação de vagas na economia (payroll) nos EUA – que suplantou as expectativas do mercado e ratificou a melhoria de seu mercado de trabalho, iniciou em alta, mas, após a primeira hora de negócios, passou a oscilar ao redor da estabilidade, com curtas variações, até por volta das 14h30min.
A partir daí, impulsionado pela manutenção da trajetória recorde histórica de pontuação do Dow Jones, o índice brasileiro seguiu em tendência ascendente até seu fechamento.
Em suma, o índice doméstico ascendeu na parte da tarde, alavancado pelos recordes em Wall Street hoje, mas, operou com volume mais baixo do que a média do mês (R$6,0 bilhões), apoiado na reviravolta positiva dos papéis do setor de bancos, da Vale e da Petrobras.
No índice, os setores com melhores performances foram: Bancos; Siderurgia/Mineração; Infraestrutura; e Consumo .
Destaques individuais positivos ponderados para: ITUB4 (R$37,03; 1,90%; giro de R$286 milhões); BBDC4 (R$37,46; 2,21%; giro de R$171 milhões); ABEV3 (R$16,00; 1,85%; giro de R$144 milhões); ITSA4 (R$10,01; 2,14%; giro de R$139 milhões); BBAS3 (R$27,23; 2,21%; giro de R$102 milhões); KROT3 (R$17,10; 2,09%; giro de R$186 milhões); VALE5 (R$18,70; 1,08%; giro de R$212 milhões); BBSE3 (R$31,99; 1,56%; giro de R$144 milhões); TIMP3 (R$11,75; 3,52%; giro de R$22 milhões); e VALE3 (R$21,88; 0,97%; giro R$138 milhões).
O índice doméstico fechou aos 51.992 pts (+1,10%), acumulando -4,99% na semana (e no mês), +0,94% no ano e +2,37% em 12 meses. O giro da Bovespa foi R$4,54 bilhões (R$4,34 bilhões no mercado à vista), com o volume do Ibovespa em R$3,74 bilhões.
No último dado disponível, a bolsa brasileira registrou saída de capital externo de R$101,301 milhões no último dia 3, acumulando saldo negativo de R$167,734 em dezembro (+R$1,677 bi em novembro; -R$967,101 milhões em outubro; +R$4,225 bi em setembro; +R$1,917 bi em agosto; +R$3,482 bi em julho) e acumulando R$22,396 bilhões em 2014.
Dólar
O dólar comercial (interbancário) fechou cotado a R$2,5960 (+0,39%), acumulando +1,13% na semana (e no mês), +10,19% no ano e +9,86% em 12 meses.
Nos juros futuros (DI), as taxas fecharam com pequenas variações divergentes, em um ajuste fino de posicionamentos, após o acerto da véspera – lembrando que na quarta-feira (3) o Copom elevou a taxa Selic em 50 pontos-base, para 11,75% a.a., que era o consenso da maioria do mercado.
Indicadores.
No Brasil, o IPCA variou +0,51% em novembro, versus, +0,42% em outubro – consenso em +0,54%. O indicador passou a acumular +5,58 no ano e 6,56% nos últimos 12 meses. O IGP-DI / Fundação Getúlio Vargas (FGV) variou +1,14% em novembro, ante +0,59% em outubro - consenso em +1,05%.
Os seus subíndices assim variaram: o IPA-DI em 1,44% (+0,73% em outubro); o IPC-DI em +0,65% (+0,43% em outubro); e o INCC-D em 0,44% (0,17% em outubro). O indicador passou a acumular +3,39% em 2014 e +4,10% em 12 meses.
Nos EUA, o payroll (criação de vagas na economia) foi de 321 mil em outubro, versus 243 mil em outubro (dado revisto de 214 mil) – consenso de mercado em 235 mil. A taxa de desemprego permaneceu em 5,8%.
Agenda da 6ª feira, 05.12, (vide página 3).
No Brasil, IGP-M e IPCA (inflação);
nos EUA, Payroll (criação vagas economia), taxa de desemprego, balança comercial e crédito ao consumidor; na Alemanha, pedidos de fábrica; e
na zona do euro, PIB 3T14 (prévia).
Confira no anexo o relatório completo de análise do comportamento do mercado nesta 6ª feira, 05.12, assinado por NATANIEL CEZIMBRA e HAMILTON MOREIRA ALVES, analistas de investimentos do BB INVESTIMENTOS,
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