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Futuros em Nova York cedem e bolsas na Europa sobem.
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Na China, índices de inflação recuam abaixo das expectativas.
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O Ibovespa iniciará em baixa.
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Os futuros em Wall Street estão negativos, mas, as bolsas na Europa operam em alta.
Na China, a inflação ao consumidor (A/A) baixou para 1,4% em novembro, versus 1,6% em outubro (igual ao consenso), bem como, a deflação dos preços ao produtor se acentuou para -2,7% em novembro, ante -2,2% em outubro – consenso em -2,4%. A bolsa de Xangai subiu com boatos que o governo poderia tomar medidas de estímulo diante do recuo da inflação, que acabou por derrubar os preços das commodities, incluindo o minério de ferro.
No Brasil, vale lembrar que deverá haver incremento de volatilidade, visto que ocorrerá zeragem do vencimento de opções sobre ações na próxima 6ª feira, 12.12, e o último exercício do ano findará na próxima 2ª feira, 15.12, sendo Petrobras e Vale carros-chefes deste mercado.
Bovespa
Na 3ª feira, 09.12, o índice doméstico fechou aos 50.193 pts (-0,16%), acumulando -3,46% na semana, -8,28% no mês, -2,55% no ano e -1,90% em 12 meses. O giro da Bovespa foi R$6,43 bilhões (R$6,15 bi no mercado à vista), com o volume do Ibovespa em R$5,37 bilhões. O Ibovespa principiou em baixa e assim operou ao longo do dia, chegando a vir abaixo dos 50 mil pts, mas, basicamente, circundou esta pontuação ao longo de todo o pregão, colando sua trajetória no comportamento do Dow Jones.
Mais uma vez, as ações de Petrobras e Vale pesaram, porém, os ganhos no setor de bancos evitaram uma baixa maior. Vale lembrar que haverá vencimento de opções sobre ações na próxima 2ª feira, 15.12 - nesta época, normalmente, a volatilidade aumenta nos papéis da petrolífera e na mineradora, carros-chefes deste mercado. Também, ocorrerão vencimentos de índice futuro e opções sobre o índice no próximo dia 17 de dezembro.
Externamente, a China apertou as restrições das regras no mercado de renda fixa, afetando a liquidez de curto prazo e impactou negativamente os mercados acionários pelo mundo.
No último dado disponível, a bolsa brasileira registrou saída de capital externo de R$81,071 milhões no último dia 5, acumulando saldo negativo de R$473,877 em dezembro (+R$1,677 bi em novembro; -R$967,101 milhões em outubro; +R$4,225 bi em setembro; +R$1,917 bi em agosto; +R$3,482 bi em julho) e acumulando R$22,090 bilhões em 2014.
Agenda da semana.
No Brasil, COPOM - ata da reunião de 2 e 3 de dezembro (11.12), e vendas no varejo (12.12);
nos EUA, estoques no atacado (09.12), orçamento mensal e vendas no varejo (11.12) e IPP (12.12);
na Alemanha, IPC (11.12);
na França, produção industrial (10.12) e IPC (11.12);
na Grã-Bretanha, balança comercial (10.12);
no Japão, produção industrial (12.12); e
na China, vendas no varejo e produção industrial (12.12).
Na China, a bolsa de Xangai variou +2,93%, para 2.940 pts. No Japão, o índice Nikkei fechou em 17.413 pts (-2,25).
Confira no anexo o relatório PRE MERCADO assinado por NATANIEL CEZIMBRA e HAMILTON MOREIRA ALVES, analistas de investimento do BB INVESTIMENTO