Home   |   Expediente   |   Publicidade   |   Cadastre-se   |   Fale Conosco             

Economia e Finanças

27 de Maio de 2024 as 18:31:43



FARIA LIMERS elevam Previsão da Inflação em apenas 0,06% para 3,86%


 
E a meta da inflação pelo CMN é de 3,0%.
 
Mesmo assim, Campos Neto rompeu a programação de redução da Selic em 0,5pp, expressa na ata anterior da reunião do Copom, votou pela redução em apenas 0,25pp e insinua que o ciclo de reduções na Selic deva ser suspenso, sob aplausos do bando da Faria Lima, sangue-suga dos recursos do Tesouro Nacional.
 
A previsão do mercado financeiro para o IPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – considerado a inflação oficial do País – teve elevação, passando de 3,8% para 3,86% este ano.
 
A estimativa está no Boletim Focus desta 2ª feira, 27.05, pesquisa divulgada semanalmente, em Brasília, pelo Banco Central (BC), com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
 
Para 2025, a projeção da inflação também variou de 3,74% para 3,75%. Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,58% e 3,5% para os dois anos.
 
A estimativa para 2024 está dentro do intervalo da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo CMN Conselho Monetário Nacional, a meta é 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%. Para 2025 e 2026, as metas de inflação estão fixadas em 3%, com a mesma tolerância.
 
Em abril, pressionada pelos preços de alimentos e gastos com saúde e cuidados pessoais, a inflação do país foi 0,38%, acima do observado no mês anterior (0,16%), mas abaixo do apurado em abril do ano passado (0,61%). De acordo com o IBGE, em 12 meses, o IPCA acumula 3,69%.
 
Juros básicos
 
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 10,5% ao ano pelo COPOM Comitê de Política Monetária. A alta recente do dólar e o aumento das incertezas fizeram o BC diminuir o ritmo do corte de juros, que vinham sendo de 0,5 ponto percentual, para 0,25 ponto.
 
Além disso, com as expectativas de inflação acima da meta e, em meio a um cenário macroeconômico mais desafiador do que o previsto anteriormente, o Copom decidiu não prever novos cortes na Selic.
 
De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, em um ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, por sete vezes seguidas. Com o controle dos preços, o BC passou a realizar os cortes na Selic.
 
Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia de covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.
 
Para o mercado financeiro, a Selic deve encerrar 2024 em 10% ao ano. Para o fim de 2025, a estimativa é de que a taxa básica caia para 9% ao ano, se mantenha nesse patamar em 2026 e 2027.
 
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.
 
Quando o Copom diminui a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
 
PIB e câmbio
 
A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano permaneceu em 2,05%.  Para 2025, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 2%. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro estima expansão do PIB também em 2%, para os dois anos.
 
Superando as projeções, em 2023 a economia brasileira cresceu 2,9%, com um valor total de R$ 10,9 trilhões, de acordo com o IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Em 2022, a taxa de crescimento havia sido 3%.
 
A previsão de cotação do dólar está em R$ 5,05 para o fim deste ano. No fim de 2025, a previsão é que a moeda americana fique no mesmo patamar.


Fonte: AGENCIA BRASIL. Chamada de capa e Subtítulo da Redação JF





Indique a um amigo     Imprimir     Comentar notícia

>> Últimos comentários

NOTÍCIAS DA FRANQUEADORA E EMPRESAS DO SEGMENTO


  Outras notícias.
COPOM mantêm SELIC a 10,5% com unanimidade de votos 19/06/2024
COPOM mantêm SELIC a 10,5% com unanimidade de votos
 
SELO VERDE ajudará a Neoindustrialização do Brasil, diz Alckmin 19/06/2024
SELO VERDE ajudará a Neoindustrialização do Brasil, diz Alckmin
 
RECEITA FEDERAL institui a DIRB Declaração para Empresas listarem Benefícios Fiscais 18/06/2024
RECEITA FEDERAL institui a DIRB Declaração para Empresas listarem Benefícios Fiscais
 
DÓLAR sobe a R$ 5,421 e IBOVESPA cai 0,47% às vésperas do COPOM 17/06/2024
DÓLAR sobe a R$ 5,421 e IBOVESPA cai 0,47% às vésperas do COPOM
 
BANCOS projetam Inflação de 3,88% em 2024, contra 3,72% há 4 semanas 17/06/2024
BANCOS projetam Inflação de 3,88% em 2024, contra 3,72% há 4 semanas
 
Mercado Financeiro pressiona por manutenção da Selic em 10,5% 17/06/2024
Mercado Financeiro pressiona por manutenção da Selic em 10,5%
 
PEC promove 17/06/2024
PEC promove "PRIVATIZAÇÃO" do BC e pode ter Custo Fiscal ao País
 
PL DO ABORTO - “Não contem com governo para mudança na legislação”, diz Padilha 15/06/2024
PL DO ABORTO - “Não contem com governo para mudança na legislação”, diz Padilha
 
DÓLAR cai a R$ 5,36 e IBOVESPA recua 0,13% após declarações de Lula, Haddad e Tebet 14/06/2024
DÓLAR cai a R$ 5,36 e IBOVESPA recua 0,13% após declarações de Lula, Haddad e Tebet
 
DÓLAR sobe a R$5,40 e IBOVESPA recua 1,4% em 12.06: Fed e Farialimers alimentam instabilidade 12/06/2024
DÓLAR sobe a R$5,40 e IBOVESPA recua 1,4% em 12.06: Fed e Farialimers alimentam instabilidade
 
Escolha do Editor
Curtas & Palpites