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A Secretaria do Tesouro Nacional (STN), órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, informou que a Dívida Pública Federal DPF alcançou R$1.866,35 bilhões em dezembro/2011, revelando um crescimento de 10,2% em relação a dezembro/2010.
Indicador preocupante, 21,9% do total da DPF deverá vencer nos próximos 12 meses, ou seja, R$ 408,5 bilhões. Outros 23,6%, em 13 até 24 meses (R$440,3 bilhões); 16,1%, em 25 até 36 meses (R$290,6 bilhões); 13,9%, em 37 a 48 meses (R$259,3 bilhões); 3,9%, em 49 a 60 meses (R$722 bilhões); e, finalmente, 20,7%, em mais de 60 meses (R$386,4 bilhões).
O custo médio da dívida alcançou 12,83% ao ano, após ter registrado 11,59% em dezembro/2010.
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Apenas 4,3% dessa dívida mantiveram-se atrelados ao dólar, enquanto 37,2% correspondem a títulos com remuneração prefixada, 28,3%, a títulos indexados a índices de preços e 30,1%, às taxas flutuantes.
A DPF nas mãos das Instituições Financeiras totalizou R$561,2 bilhões, correspondentes a 31,4% do total; ou de fundos de investimentos em geral, com R$451,1 (25,3%); ou de fundos de investimento com carteira de previdência aberta ou fechada, R$274,84 bilhões (15,4%); ou de investidores residentes no exterior, pessoas físicas ou jurídicas, R$202,33 bilhões (11,3%); ou do Governo (fundos públicos), R$157,0 bilhões (8,8%); ou de Seguradoras, R$72,9 bilhões (4,1%) ou de outros, 63,7 bilhões (3,6%).
A rentabilidade dos títulos da DPI, medida pelo Índice de Mercado Anbima (IMA), alcançou 11,7% ao ano, em dezembro/2011, reduzindo-se expressivamente em relação a dezembro/2010, quando atingiu 15,2%.
As emissões de títulos negociadas no Programa Tesouro Direto totalizaram R$309,7 milhões, em dezembro/2011. O total de investidores cadastrados no Programa totalizou 276.373, revelando um crescimento de 28,8% desde dezembro/2010.