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17 de Abril de 2012 as 00:00:00



FEBRABAN – Recado dado, de volta ao Low Profile. por Wilson R Correa


 
.Ao tomarem conhecimento da reunião entre Dilma, Lula e Mântega na sede do Banco do Brasil, em São Paulo SP, na semana passada, diretores de grandes bancos privados determinam ao presidente da Febraban não mais polemizar com o governo sobre o corte de juros.
 
Temendo desgaste maior junto à opinião pública, banqueiros privados reconhecem que o melhor a ser feito é deixar a poeira baixar e posteriormente retornar às discussões técnicas com o governo.
 
Anteriormente, Murilo Portugal, presidente Federação Brasileira de Bancos, em audiência no Ministério da Fazenda, entregara listagem de 23 exigências a serem cumpridas pelo Governo Federal, para que os bancos privados seguissem o Banco do Brasil e a Caixa Federal em sua recente redução de juros de empréstimos e outras operações bancárias.
 
O Ministério da Fazenda foi receptivo e diplomaticamente acolheu o documento para estudos. Mas a Presidenta Dilma ficou indignada com a “forma arrogante” com que Portugal portou-se ao dizer que “a bola estava com o governo”, conforme matéria no Correio Brasiliense (14.04.2012), e determinou a Mântega convocar a imprensa para dar uma bronca pública ao presidente da Febraban.
 
Técnicos da Fazenda consideram injustificável a dimensão do spread bancário no Brasil. Para tal posicionamento o Planalto utiliza um estudo do Fundo Monetário Internacional referente ao spread em 137 países, em que o Brasil, com 30 pontos percentuais, aparece em 2º lugar, apenas atrás do Zimbábue.
 
Em sua coletiva à imprensa na última 5ª feira, Mântega afirmara que os bancos estão contendo o crédito, tal como o fizeram nos idos de 2009. Naquela ocasião, o Ministro convidara os bancos privados a voltarem a conceder crédito às empresas, pois em caso contrário perderiam participação no mercado.
 
Os bancos não atenderam ao pedido de Mantega, perderam market share e, a partir de meados de 2010, passaram a exercer grande pressão para que o Governo Federal contivesse a concessão de créditos via BNDES e bancos públicos.
 
Alguns poderiam acreditar que essa história poderia se repetir: contingenciamento de crédito e perda de share seguidos de pressões políticas para conter BNDES, BASA, Caixa e BB..
 
Contudo, há no momento atual um elemento novo: a mobilização de correntistas pessoas físicas e jurídicas em busca de taxas alternativas inferiores de juros, naquilo que a Caixa, em uma espetacular jogada de marketing,  denominou "Reorganização Financeira das Famílias".
.
Como nem a Caixa, nem o BB, nem BNDES, nem BASA abriram mão do marketshare obtido a partir de 2009, na ocasião em que os bancos privados operaram exclusivamente sob os parâmetros do risco de crédito (ação hoje evidenciada como antiestratégia), há reais possibilidades de grandes bancos privados reduzirem, no presente momento, suas taxas de juros para não perderem seu mercado.
 
A publicação pelo HSBC de sua nova tabela de juros de 12.04.2012, noticiada em 17.04.2012 pelo Jornal Franquia (www.jornalfranquia.com.br), parece ser um sinal nessa direção.
 
Não parece algo razoável a queda do presidente da Febraban por sua inabilidade, seja por conta dos prováveis efeitos negativos sobre o desempenho dos papeis de grandes bancos na Bolsa, seja por evidenciar à opinião pública certo enfraquecimento da Federação. 
 
Assim, para uma visão prospectiva, os próximos passos poderão ser:
 
a) certa redução dos juros pelos grandes bancos privados,  controlada, segmentada,  aplicável sobre pequena parcela da carteira de crédito, com baixo limite de crédito por cliente, com fortes exigências de reciprocidade e com prazo certo para acabar;
 
b) formação de grupo de trabalho a ser integrado por representantes da Febraban, do Banco Central e do Ministério da Fazenda para análise das alegações da Federação sobre a queda dos juros; com finalidade exclusivamente diplomática; em que Murilo Portugal não teria assento; após o 1º de maio;
 
c) utilização político eleitoral da redução dos juros pelos bancos públicos e da relativa vitória do Governo Federal sobre os bancos privados.


Fonte: da Redação, com algumas informações do Correio Brasiliense.

 
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