Especialista explica a diferença entre Data Center Físico e Virtual
O diretor executivo da NGXit, Marcos Weber, fala sobre os prós e contras da solução e porque algumas empresas ainda preferem um espaço próprio de Tecnologia para as demandas da organização.
Data Center físico ou virtual? É uma das dúvidas mais recorrentes das empresas que não sabem os benefícios de cada um. E precisamos concordar, eles realmente não estão claros e definidos.
O diretor executivo da NGXit, Marcos Weber, explica que é preciso partir do fato de que a empresa com um ambiente próprio de TI e de Telecomunicações, além de uma infraestrutura integrada dentro da corporação, também necessita de um ambiente preparado exclusivamente para que os dados sejam gerados e armazenados, projetados e monitorados.
“Evidentemente que a estrutura requer um gasto maior com energia por exemplo, afinal de contas, requer geradores de qualidade, chaves de transferência, nobreaks/UPS, climatização e uma séria de outras questões. Talvez esse seja o ponto menos positivo do data center empresarial”,
diz Marcos Weber.
Por outro lado, o diretor revela que a infraestrutura virtual ganha espaço no mercado e as empresas optam pelo baixo custo em sua grande maioria. Segundo estudo do IDC:
“as receitas dos fornecedores de soluções em nuvem mais que triplicarão nos próximos anos, atingindo cerca de 44 bilhões de dólares até 2020, o que configura uma taxa de crescimento composta anual de 28,2% no período de cinco anos”.
Segundo a consultoria, esse mercado cresceu 51% em 2015, o que significa um aumento de 41% com relação a este e o próximo ano. Ou seja, é uma realidade que precisa ser encarada de frente, muito embora requeira algo muito importante nesse momento: cautela.
“Vamos pensar na prática? No Datacenter local, se uma empresa, por qualquer motivo, tem suas demandas não atendidas, qual o tamanho desse prejuízo? Para evitar esse problema é mais seguro ter sua infraestrutura montada em um serviço em nuvem, que é flexível, mas exige um novo tipo de olhar, como o cuidado no uso racionalizado dos recursos disponíveis por exemplo”,
acrescenta.
O que as empresas devem levar em consideração, na opinião do especialista, vai além do custo, - claro que valores importam muito na atual conjuntura econômica em que vivemos, mas o custo-benefício sem qualidade é prejuízo. Ou seja, tudo vai depender do que sua empresa precisa e de que forma quer armazenar suas informações mais sigilosas.
“A nuvem é uma boa opção e cresce em ritmo acelerado. Por outro lado, um data center físico, apesar da infraestrutura que necessita, garante monitoramento estratégico e os benefícios da confiabilidade”,
completa.
Com a certeza de que a nuvem é protagonista da revolução que a tecnologia promove e promete para os próximos tempos, alguns especialistas questionam: será o fim dos data centers empresariais? Weber acredita que a resposta mais viável é “não”.
“Dentro do contexto empreendedor, as empresas irão escolher qual modalidade as representa com mais eficiência”,
concluiu Marcos Weber.