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Economia e Finanças

14 de Setembro de 2012 as 04:00:00



NOVO TSUNAMI MONETÁRIO DOS EUA – Injeção de US$40 bilhões mensais sine die


 

O governo brasileiro já se empenha em conter os efeitos negativos sobre a economia brasileira, a serem provocados pelo  novo tsunami monetário articulado pelo governo norte americano. 
 
Nesta 5ª feira, 13.09.2012, o FED, o banco central norte americano,  anunciou que dará início a uma nova rodada do relaxamento monetário quantitativo (QE, Quantitative Easing), por meio da aquisição no mercado, de títulos do governo norte americano, com recursos provenientes da emissão monetária no valor de US$40 bilhões mensais.  
 
O FED deixou de informar até quando fará uso desse instrumental de política monetária. A alegação apresentada para o novo QE foi a de que a economia está fraca demais para promover melhores no nível de emprego e sua aplicação seguirá até que venha a ocorrer mudança significativa no nível de emprego.
 
O FED informou que prosseguirá, paralelamente, com as operações Twist que representam injeção de cerca de US$85 bilhões ao mês, até o final de 2012. Essas operações representam a aquisição de títulos de longo prazo junto ao mercado e a venda de títulos de curto prazo.
 
O objetivo do FED é a redução da taxa de juros de longo prazo, meta consentânea com a estratégia de manutenção dos juros básicos da economia a uma taxa extremamente baixa, hoje situada entre 0 e 0,25% ao ano. Desde 2008, o FED já adquiriu cerca de US$2 trilhões em títulos governamentais e papéis lastreados em hipotecas (aqueles que levaram bancos à quebrarem).
 
Por outro lado, a estratégia do governo brasileiro é impedir que o Real se valorize, caso o fluxo de dólares ao Brasil seja intensificado em razão do novo tsunami monetário deflagrado pelo governo norteamericano.
 
 
"Não deixaremos ocorrer uma valorização do real por causa da medida do Fed. O governo poderá lançar mão a qualquer momento do arsenal de medidas de que dispõe para manter o real desvalorizado. Já enfrentamos o QE1 e QE2, que eram até maiores", 
 
disse Guido Mantega, ministro da Fazendareferindo-se às políticas de expansão quantitativa, QE1 e QE2, adotadas pelo Fed entre  2010 e 2011.
 
No entender da presidenta Dilma Roussef, ações efetivas já foram antes tomadas pelo governo federal para que deixasse de ser um entrave ao mercado interno o Real, valorizado artificialmente por tsunamis monetários e por políticas monetárias de combate à crise nos países desenvolvidos.
 
Entre as medidas governamentais podem ser citadas a compra de dólares, por parte do Banco Central (BC), no mercado à vista, e a venda de contratos de swap cambial reverso no mercado financeiro, numa operação que equivale a compra de dólares no mercado futuro, bem como a elevação da alicota do IOF sobre a entrada e saída de recursos externos de caráter especulativo e de curto prazo.
 


Fonte: Redação do JF e OESP





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