"A recuperação da economia da Europa irá levar algum tempo, enquanto cada país deve colocar em prática os esforços de consolidação fiscal para conter a crise",
afirmou Oli Rehn, responsável pelo departamento econômico da Comissão Europeia.
Rehn conversou com jornalistas após o órgão ter revisado para baixo as projeções econômicas do bloco.
Ele disse que a desaceleração no processo de implementação das medidas de consolidação fiscal na Itália é “motivo de preocupação”, especialmente por causa das fracas perspectivas de crescimento do país.
Sobre a França, Rehn tentou explicar as estimativas de crescimento para o país em 2013, que estão abaixo das projeções do governo local. “A principal diferença de cenários é a consideração de diferentes fatores externos”, disse, acrescentando que espera detalhes sobre o plano do país para elevar os impostos sobre valor agregado.
O comissário reforçou que a Comissão Europeia está pronta para agir no caso de um novo pedido de ajuda financeira por parte da Espanha, mas deixou claro que não aconteceu uma solicitação de resgate.
“Não quero complicar nenhuma negociação ou reflexões internas do governo espanhol”,
declarou.
Em uma tentativa de acalmar as preocupações com a Alemanha, ele disse que o país continua com sólidas bases econômicas, mas que a locomotiva do bloco não escapará do quado de recessão.
“Mesmo que a Alemanha escape da desaceleração, a projeção é que o crescimento enfraqueça”,
disse.