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Política

Quarta-Feira, Dia 06 de Novembro de 2013 as 10:11:37



MARCO CIVIL NA INTERNET - Decreto para obrigar provedores a guarda de dados no Brasil


Texto final do Marco Civil da Internet prevê decreto para obrigar guarda de dados no Brasil
 
O texto final do Marco Civil da Internet, apresentado em 05.11 pelo relator da proposta na Câmara dos Deputados, Alessando Molon (PT-RJ), condiciona a uma nova regulamentação, por meio de decreto do governo, a obrigação de os provedores de internet que exercem atividades no país guardarem as informações em datacenters no Brasil.
 
O projeto também deixa claro que a regra vai valer para empresas que atuam comercialmente, não sendo aplicadas para blogueiros, por exemplo.
 
Segundo a proposta, a obrigação de armazenamento deve considerar o porte e o faturamento da empresa no País e a amplitude da oferta do serviço ao público brasileiro.
 
“O objetivo dessa regra é pegar sobretudo aqueles que têm grande porte e que, muitas vezes, alegam que não devem respeitar a lei brasileira, que protege a privacidade dos brasileiros, porque os dados estão armazenados em outro país”,
 
disse Molon.
 
De acordo com o deputado, as empresas poderão ter o conteúdo armazenado também no exterior, mas devem respeitar a legislação brasileira.
 
A obrigação da neutralidade de rede, que prevê que os provedores tratem da mesma forma qualquer pacote de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação, também foi reforçada no texto final de Molon.
 
Ele deixou mais clara a regra de que os provedores não podem causar danos aos usuários e devem agir com proporcionalidade, transparência e isonomia e oferecer serviços em condições comerciais não discriminatórias e abster-se de praticar condutas anticoncorrenciais.
 
Molon disse que a questão da neutralidade de rede é o “coração” da proposta do Marco Civil da Internet e espera que seja mantida na votação em plenário.
 
“Garantindo a neutralidade de rede, queremos garantir o direito de todos os brasileiros a uma internet por inteiro. Espero que a Casa proteja, sem abrir exceções. Vamos lutar com todas as forças para que [a neutralidade] não seja derrubada por nenhuma emenda.”
 
Já a questão dos datacenters é mais polêmica, e pode haver resistência para aprovação em plenário. O relator admitiu que a bancada do PMDB, por exemplo, é resistente à ideia, mas disse que ainda não conheceu a nova redação, que prevê um decreto presidencial regulamentando a questão.
 
“Todo o texto foi repassado com o governo e tem o apoio dele para sua aprovação”,
 
ressaltou.  
 
Empresas de tecnologia da informação alegam que a obrigatoriedade de dados de brasileiros ou de atividades executadas no País em território nacional poderá aumentar os custos e estimular a migração de atividades desenvolvidas por companhias globais no País.


Fonte: Agência Brasil





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