O volume de água do Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento de água de São Paulo, atingiu hoje o menor nível da história, passando de 5,3% para 5,1%, segundo o monitoramento diário feito pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
Há um ano, o nível do sistema era 39,8%. O índice pluviométrico no mês no Sistema Cantareira é 0,4 milímetros (mm). A média histórica de chuva para outubro, segundo a Sabesp, é 130,8 mm.
A Sabesp entregou hoje para a ANA Agência Nacional de Águas o plano para a exploração da segunda cota do volume morto do Sistema Cantareira. Segundo a ANA, o plano e as regras de funcionamento dos equipamentos de bombeamento já instalados no sistema, e também os previstos para serem implantados, são imprescindíveis para a análise e a autorização dos volumes adicionais do segundo volume morto.
“A análise dos documentos será feita pela ANA o mais rápido possível”,
disse a agência em nota.
Mais cedo, a Justiça determinou, por meio de liminar, que a ANA e o DAEE Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo revejam as vazões de retiradas do Sistema Cantareira pela Sabesp. O objetivo é garantir que o consumo da primeira parte da reserva técnica não se esgote antes de 30 de novembro e que não haja prejuízos às vazões para a bacia hidrográfica dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.