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Editorial

24 de Março de 2021 as 00:03:24



EDITORIAL Presidente muda retórica na Véspera de o Brasil completar 300 mil mortes sob sua responsabilidade


 
Editorial
Presidente muda retórica na Véspera de o Brasil completar 300 mil mortes sob sua responsabilidade, a Guernica brasileira do Inominável e da corja que o apoia
 
Na véspera de o Brasil completar 300 mil mortos pela Covid-19, fez pronunciamento à Nação o presidente da República que envergonha o Brasil, em cadeia de rádio e televisão, na noite desta 3ª feira, 23.03.
 
Provável resposta à chamada Carta dos Banqueiros e Milionários, divulgada em 22.03, o pronunciamento a personagem que ocupa o palácio do Planalto ousou afirmar que nunca foi contra a vacinação contra a Covid-19,  prometeu que toda a população terá vacinas suficientes até o final de 2021 e que o País se tornará autosuficiente na produção de vacinas contra a Covid-19.
 
Outra do presidente foi afirmar que seu desgoverno tomou medidas para garantir vacinas desde “o início da pandemia”, declaração longe da verdade. Desde o início, propalou dúvidas da eficácia das vacinas ao ponto de barrar, em 21.10.2020, a compra da vacina chinesa Coronavac que Eduardo Pazuello, então ministro da Saúde, havia decidido adquirir. Sobre a vacina da Pfizer, célebre ficou sua afirmação, em 18.12.2020, de que "se você virar jacaré é problema de você".  
 
O pronunciamento do Inominável aconteceu sob um grande panelaço da população em protesto, às 20h30, em diversas cidades brasileiras. E marca uma mudança de seu discurso, possível reflexo, também, dos ganhos de imagem nacional e internacional obtidos pelo ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, após a anulação, pelo ministro do STF, Edson Fachin, das condenações impostas pelo ex-Juiz Sérgio Moro; e também, hoje, após o reconhecimento judicial, pela 2ª Turma do STF, da parcialidade do ex-juiz no julgamento da ação do "triplex do Guarujá".
 
Com os olhos voltados à re-eleição, em 2022, o pronunciamento traz a tentativa de B-17 de mudança de retórica para fazer frente aos ganhos políticos obtidos pelo ex-presidente Lula. Pois Lula,  agora, não tem as condenações judiciais articuladas por Sérgio Moro, que o barraram em 2018; salvo eventual revés, encontra-se desimpedido para exercer com plenitude os seus direitos políticos.
 
Desde o início da pandemia, pouco importaram para B-17 as 300 mil vidas perdidas sob sua responsabilidade hoje somadas, em razão de sua ignorância, inoperância, incompetência, desinteresse, incapacidade para governar e ausência de projeto de País. inúmeras foram suas frases de deboche e de minimização da gravidade da pandemia.
 
Importante lembrar as palavras do vice-presidente Hamilton Mourão em 16.03.2021, "o presidente é responsável por tudo o que aconteça", como que se desincumbindo da responsabilidade criminal pela mortandade em curso no País.
 
E quão canalha tem sido a elite brasileira em ter desde o início apoiado o genocida! Os banqueiros, os milionários, o grande empresariado, os economistas do mercado financeiro que o elegeram para contar com a política econômica do Posto Ipiranga, destruidora do País e do Povo Brasileiro.
 
Podem fazer um número infinito de cartas públicas, manifestando sua pretensa indignação com o genocídio, com muitos milhares de assinaturas, de outros também algozes do Povo Brasileiro, de oportunistas que apoiaram desde 2015 a destruição do País; e também com assinatura de ingênuos, que os há.
 
Não o fizeram, mas podem até vir a expressar-se em favor do impeachment do genocida, para salvar as aparências, limpar a própria imagem pública. Mas, pretendem declaradamente manter a política ultra-liberal do co-genocida instalado na pasta da Economia, responsável pela ausência de política de emprego, responsável pelo Auxílio Emergencial insuficiente e miserável e pela contenção de gastos com saúde em plena pandemia, com a depauperada infraestrutra hospitalar e sanitária brasileira.
 
São responsáveis pelo Banco Central ter liberado R$ 1,2 trilhão aos bancos, para que esse valor irrigasse a economia em empréstimos de capital de giro às micro, pequenas, médias e grandes empresas, suprindo suas necessidades financeiras durante a pandemia. Mas, desse R$ 1,2 trilhão, apenas R$ 50,4 bilhões transformaram-se em empréstimos. Cerca de 4,2%, apenas, a despeito da situação financeira difícil de pequenas e médias empresas, e razão da quebradeira que se segue, da fuga de capitais e da paralização de grandes e pequenas indústrias. E, pior, retido no caixa dos bancos, o valor restante daquele R$ 1,2 bilhão tem sido remunerado diariamente pelo BC nas chamadas 'operações compromissadas', fazendo a festa imoral dos R$ 100 bilhões de lucro dos bancos, em 2020, em plena pandemia ... como que a dizer: "... tem que manter isso, viu ?!!?"
 
Não merecem um tostão furado de credibilidade! Carregam em suas vestes o visgo da tragédia de 300 mil mortes, da fuga de capitais, da inflação real a mais de 30% ao ano, da destruição da economia. 
 
Todoso tão genocidas quanto o Inominável !


Fonte: da Redação JF





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