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Investimentos

28 de Abril de 2021 as 23:04:47



HYPERA - Resultado no 1º Trimestre/2021: Neutro


HYPERA  -  Resultado no 1º Trimestre/2021
 
Neutro; destaque para ganho de alavancagem operacional
 
Os resultados referentes ao 1T21 da Hypera vieram em linha com as estimativas. O portfólio de medicamentos adquirido da Takeda e da família Buscopan já contribuíram positivamente para o crescimento de receita e ganho de alavancagem operacional neste trimestre.
 
Do lado negativo, destacamos uma margem bruta pressionada pelo câmbio e uma margem líquida impactada pelo aumento do endividamento da companhia, conforme já esperado.
 
Desempenho das Ações. 
 
Os papéis de HYPE3 acumulam alta de 10,3% em um mês e 19,9% nos últimos doze meses. Essa performance, ao nosso ver, é resultado da incorporação dos ganhos decorrentes da aquisição do portfólio de medicamentos da Takeda e da família Buscopan, bem como reflexo do Hype Day, ocorrido no último dia 09, ocasião na qual a companhia apresentou seus investimentos em expansão de capacidade produtiva e avenidas de crescimento (fusões e aquisições, mercado institucional e investimentos em tecnologia), bem recebidos pelo mercado. 
 
Diante desse cenário, mantemos nosso preço-alvo de HYPE3 para o final de 2021 em R$ 37,90, mas rebaixamos a recomendação de Compra para Neutra diante do menor potencial de valorização em relação ao preço corrente do papel. 
 
Desempenho econômico-financeiro. 
 
A receita líquida atingiu R$ 1,2 bilhão no 1T21, crescimento expressivo de 43,7% a/a, como resultado da contribuição do portfólio de medicamentos adquirido da Takeda e da família Buscopan. Excluídas as aquisições, a receita líquida teria vindo 16,3% superior na comparação anual.
 
Merece destaque a métrica de sell out (utilizada para acompanhar a compra de produtos da companhia pelos consumidores nas farmácias) deste trimestre, que atingiu 11,5%, 2,0 p.p. acima do crescimento do mercado, segundo o IQVIA. 
 
A margem bruta, por sua vez, caiu 2,3 p.p. a/a, em decorrência, principalmente, da desvalorização do real frente ao dólar. Apesar da queda de margem bruta, a margem EBITDA Ajustada veio 4,0 p.p. superior a/a, favorecida pela menor participação das despesas com marketing, vendas e G&A como percentual da receita líquida de 44,1% no 1T20 para 36,0% neste trimestre. Essa queda foi possível em função 
 
(i)   do aumento de eventos médicos realizados de forma remota e 
(ii) do início do processo de captura de sinergias operacionais de integração do portfólio de medicamentos adquiridos. 
 
Já a margem líquida sofreu um decréscimo de 3,2 p.p. a/a em razão do aumento das despesas financeiras, dado o incremento do endividamento bruto da companhia para fazer frente à aquisição do portfólio de medicamentos adquirido da Takeda. 
 
No que se refere à sua estrutura de capital, o endividamento bruto total atingiu R$ 6,7 bilhões, incremento de R$ 4,7 bilhões frente ante 1T20. Com isso, a companhia passou de uma posição de caixa líquido para dívida líquida de R$ 5,0 bilhões, o que deve se reduzir gradualmente ao longo dos próximos trimestre, conforme parte da geração de caixa da companhia for sendo utilizada para pagamento das dívidas contraídas para aquisição do portfólio de medicamentos adquirido da Takeda.
 
Quanto aos investimentos em P&D realizados no 1T21, estes atingiram R$ 83,7 milhões, o que corresponde a 7,1% da receita líquida total (ante 7,2% no 1T20), com índice de inovação alcançando 34%.
 
Confira no anexo a integra do relatório a respeito, elaborado por
GEORGIA JORGE, analista senior do BB INVESTIMENTOS

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: GEORGIA JORGE, analista senior do BB INVESTIMENTOS





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