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Investimentos

Quarta-Feira, Dia 02 de Junho de 2021 as 03:06:14



IOCHPE-MAXION - Resultado no 1º Trimestre/2021: POSITIVO


IOCHPE-MAXION  -  Resultado no 1º Trimestre/2021
 
Demanda por veículos comerciais favorece o mix e suporta a retomada; positivo
 
Os resultados do 1T21, em nossa visão, vieram positivos. As elevações nas receitas de 40,8% a/a, no EBITDA Ajustado de 78,5% a/a e Lucro Líquido 462,8% a/a maior, marcaram o trimestre. Refletiram a melhora do desempenho operacional diante de um mix geográfico e de produtos favorecido pelo crescimento da demanda por veículos comerciais – em destaque.
 
Vemos melhores perspectivas de recuperação do mercado e uma companhia mais preparada para capturá-la. Ao nosso ver, os fundamentos da Iochpe permanecem: 
 
(i)    presença global e diversificação geográfica, 
(ii)   relacionamento de longo prazo com clientes, 
(iii)  foco em inovação, e 
(iv)  potencial de crescimento em novos mercados. 
 
Assim, mantemos o nosso preço-alvo para MYPK3 em R$ 20,00/ação para o final de 2021, e alteramos nossa recomendação para Compra.
 
Desempenho das ações. 
 
As ações da Iochpe seguem em gradativa recuperação de valor em 2021, após acumularem queda de 30,7% em 2020, em resposta ao impacto da pandemia na Indústria Automotiva e seus reflexos na saúde financeira da empresa. Neste mês, o papel acumula alta de 11,2% e, ainda, vemos espaço para valorização a depender da 
 
 
(a)  recuperação gradativa do mercado de atuação, em especial leves, e 
(b)  melhora na condição financeira da companhia, que deve ser refletida no indicador de endividamento (Dívida Líquida/EBITDA) a caminho da normalidade no pós 2T21.
 
Resultados consolidados. 
 
A receita da Iochpe somou R$ 3.133 mi, alta de 40,8% a/a, crescente em todos os segmentos e geografias de atuação. Foi puxada por 
 
(a)   veículos comerciais no Brasil e América do Norte e 
(b)  reposição e trailers na Europa, contando, ainda, com câmbio favorável.
 
A Ásia e África do Sul, apesar de menos representativas em receitas (11,4% da ROL ante 8,6% no 1T20), saltaram 87,7% a/a, reiterando a estratégia focada no potencial de mercados emergentes.
 
No âmbito global, a falta de semicondutores tem impactado o segmento de veículos leves, enquanto comerciais seguem resilientes.
 
A variação cambial também exerceu relevantes impactos nos custos, que aumentaram 33,5% a/a. Assim, maiores receitas e alavancagem operacional proporcionaram importante alta de 122,2% a/a no lucro bruto, com elevação de margem para 13,1% (ante 8,3% em 1T20).
 
O EBITDA ajustado (geração de caixa) resultante foi de R$ 374,7 mi, 78,5% a/a maior, com margem de 12% (ante 9,4% no 1T20), e Lucro Líquido atingiu R$ 51,5 mi (5x maior que o 1T20), revertendo o resultado negativo do trimestre anterior.
 
Saúde Financeira.
 
A companhia tem apresentado evolutiva na melhora do perfil de endividamento via captações BNDES, BDMG e bonds sustentáveis (DL/EBITDA de 5,73x vs 6,46x no 4T20), que, combinada às restruturações realizadas nos trimestres anteriores, abre caminho para uma retomada gradativa eficiente.
 
Ainda, segundo declarações anteriores, esperamos redução do nível de caixa ao longo de 2021 à medida da melhora da visibilidade do mercado, lançando mão de parte dos recursos captados para liquidar compromissos, a fim de proporcionar maior conforto financeiro para a Companhia.
 
Confira no anexo a íntegra do relatório a respeito, elaborado por
CATHERINE KISELAR, CNPI, analista senior do BB INVESTIMENTOS

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: CATHERINE KISELAR, CNPI, analista senior do BB INVESTIMENTOS





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