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Saúde

28 de Abril de 2021 as 14:04:25



CPI DO GENOCÍDIO PRODUZ EFEITO - QUEIROGA anuncia Programa de Testagem da Covid-19,


Marcelo Queiroga, ministro da Saúde
 
Na véspera de o Brasil alcançar o montante de 400.000 mortos pela Covid-19, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anuncia o programa de testagem da população, que devia ter sido implantado em março do ano passado. Mas, não há notícia de verba para o programa no Orçamento preparado por Paulo Guedes.
 
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta 4ª feira, que o governo federal lançará um programa de testagem da população para covid-19.   O anúncio foi feito em pronunciamento após a terceira reunião do Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento da Pandemia da Covid-19, no Palácio do Planalto. Ainda não há data para início do programa.
 
Segundo Queiroga, o objetivo é conseguir identificar os casos positivos e seus contactantes para que se possa adotar uma política mais efetiva de quarentena para os indivíduos afetados pela covid-19 e, assim, reduzir a transmissão da doença. Ele explicou que o programa usará testes antígenos para detecção do vírus, que têm resultados mais rápidos do que o teste de RT-PCR.
 
O teste de antígeno é um exame imunológico rápido, que avalia a proteína viral do SARS-CoV-2 no organismo. O resultado demora, em média, 30 minutos e pode diagnosticar a infecção viral atual, mas não detecta os anticorpos adquiridos. A utilização desse teste é indicada nos primeiros 7 dias de sintomas, com sensibilidade mais elevada do primeiro até o terceiro dia de sintomas.
 
O teste é coletado diretamente com amostras de swab (cotonete) de nasofaringe.
 
Queiroga também reiterou as recomendações de uso de máscaras e do distanciamento social - chamadas de medidas não farmacológicas.
 
“As medidas não farmacológicas, associadas a uma ampla campanha de vacinação são as duas armas que temos para pôr fim a essa pandemia. Nesse sentido, é importante a adesão da nossa população. Não adianta ficar esperando só pelos governos federal, estaduais e municipais, todos nós temos que nos comprometer com essa iniciativa”,
 
disse.
 
Reunião com a OMS
 
Na próxima 6ª feira, 30.04, o ministro da Saúde também vai participar de uma reunião com o diretor-geral da OMS Organização Mundial de Saúde, Tedros Adhanom. Para ele, é importante essa relação multilateral com outros organismos da saúde,
 
“seja pela troca de conhecimento científico, seja pela possibilidade de ajuda dessas instituições na busca por insumos estratégicos, seja em relação a pesquisas”.
 
Nesse sentido, ele informou que a Conep Comissão Nacional de Ética em Pesquisa aprovou uma pesquisa, a ser realizada no Brasil, sobre a efetividade da vacina Covishield, desenvolvida pela Universidade de Oxford, em parceria com a farmacêutica britânica AstraZeneca, e produzida no Brasil pela Fiocruz Fundação Oswaldo Cruz.
 
Unesp, Fiocruz e Oxford
 
A pesquisa será conduzida pela Unesp Universidade Estadual Paulista, Fiocruz e Oxford, com apoio do Ministério da Saúde e da Embaixada do Reino Unido no Brasil.
 
“Então, vamos avançar na pesquisa, na aplicação de condutas baseadas na ciência, na procura do diálogo com as sociedades científicas e com a sociedade civil brasileira e com apoio da imprensa, levando informações que sejam úteis para nossa sociedade”,
 
completou o ministro.
 
CPI
 
Questionado sobre a CPI Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia, que foi instalada em 28.04 no Senado, Queiroga disse que, quando for convocado, prestará todas as informações solicitadas, como vem fazendo. O primeiro a ser ouvido pelo colegiado, na semana que vem, será o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que comandava a pasta no início da crise sanitária.
 
Vacinação
 
O Ministério da Saúde também anunciou a antecipação da entrega de 2 milhões de doses de vacinas do consórcio Covax Facility de junho para maio, totalizando, então, 4 milhões de doses do consórcio no próximo mês. De acordo com o contrato de adesão do Brasil à iniciativa, firmado em 25 de setembro de 2020, o País terá acesso a 42,5 milhões de doses de vacinas contra a covid-19.
 
A Covax Facility é uma aliança internacional da OMS que tem como principal objetivo acelerar o desenvolvimento e a fabricação de vacinas contra a covid-19 e garantir acesso igualitário à imunização. A projeção é que sejam enviadas 330 milhões de doses das vacinas da Pfizer/BioNTech e Oxford/AstraZeneca na primeira metade de 2021 para 145 países integrantes da aliança, que reúne mais de 150 nações.
 
Segundo Queiroga, o Ministério da Saúde também atualizará semanalmente o cronograma da vacinação, com as doses confirmadas e as que devem ser entregues ao longo do ano.
 
Pressão no sistema
 
O ministro da Saúde avalia ainda que o Brasil já está assistindo a uma queda no número de casos por covid-19 e, consequentemente, de óbitos pela doença, apesar de ainda ser um número elevado.
 
“Mas a queda tem causado menor pressão sobre o nosso sistema de saúde e diversos estados já têm uma situação mais confortável de disponibilidade de leitos de terapia intensiva”,
 
disse.
 
Da mesma forma, segundo ele, há uma menor pressão por insumos estratégicos como oxigênio e kits de intubação no SUS sistema público de saúde. Ainda assim, o governo federal continua trabalhando para manter em dia os estoques e a distribuição desses produtos.
 
Protocolos clínicos
 
O governo federal também espera a aprovação do Projeto de Lei nº 415/2015, que trata do aprimoramento das avaliações econômicas realizadas no âmbito da Conitec Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS. Segundo Queiroga, o projeto será importante para a elaboração de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas que sejam úteis, na prática. Nesse sentido, o governo quer aprovar um protocolo para o tratamento da covid-19.
 
Enquanto o projeto não é aprovado, o Ministério da Saúde está editando notas técnicas de recomendação acerca do tratamento, uma parceria com técnicos da pasta e as sociedades científicas com liderança do pneumologista e professor da USP Universidade de São Paulo, Carlos Carvalho. Dois textos já foram editados.
 
O primeiro trata da otimização do uso do oxigênio e da intubação orotraqueal. Queiroga explica que a intubação é um procedimento rotineiro em paciente com insuficiência respiratório, mas que, nos pacientes com covid-19, requer algumas peculiaridades.
 
“O paciente pode perder a vida durante a intubação, de tal maneira que resolvemos dar uma padronização em relação a essa conduta”,
 
disse.
 
Regulariação da 2ª Dose
 
A outra nota técnica diz respeito à segunda dose da vacina CoronaVac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Segundo o ministro, devido a atrasos no cronograma de entrega em razão de problemas com os insumos de fabricação vindo da China, muitas pessoas fizeram a primeira dose, mas não conseguiram a segunda no prazo de até um mês, como recomendado. A nova nota indica que, independentemente do prazo, a segunda dose do imunizante deve ser aplicada, assim que estiver disponível.
 
“Esperamos que na semana que vem sejam distribuídas doses de CoronaVac suficientes para que haja a regularização nacional da segunda dose”,
 
disse.
 
Doenças prevalentes
 
O ministro garantiu que o governo está atento ao aumento de óbitos por outras doenças prevalentes na população, como as cardiovasculares, e está trabalhando em estratégias para garantir assistência à população para tratamento dessas enfermidades.
 
Segundo Queiroga, todos os anos, mais de 380 mil pessoas morrem de doenças cardiovasculares, sobretudo infarto e AVC Acidente Vascular Cerebral. Entretanto, na primeira onda de covid-19, no ano passado, houve uma redução nas notificações desses óbitos no âmbito do sistema de saúde e um aumento de óbitos por doenças inespecíficas fora do ambiente hospitalar.
 
“Esse fenômeno pode ser repetir em 2021, até com frequência maior”,
 
alertou sobre a importância da continuidade da atenção à saúde.


Fonte: AGENCIA BRASIL. Chamada de capa e Subtítulo da Redação JF





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