Home   |   Expediente   |   Publicidade   |   Cadastre-se   |   Fale Conosco             

Economia e Finanças

Quinta-Feira, Dia 10 de Junho de 2021 as 03:06:38



SERASA: Pedidos de Recuperação Judicial crescem 48,4% em maio


A maioria é de micro e pequenas empresas
 
A quantidade de pedidos de recuperação judicial por parte de empresas chegou a 92 solicitações em maio deste ano, o que representa um aumento de 48,4% na comparação com abril, de acordo com levantamento feito pela Serasa Experian.
 
A maioria é de micro e pequenas empresas. Com relação a maio do ano passado (94), houve queda de 2,1% no total de solicitações.
 
Quando analisados os segmentos, serviços se destacou com 62 pedidos em maio de 2021, seguindo por comércio (15) e indústria (12).
 
No caso das falências requeridas, os dados indicam que no comparativo com maio de 2020, houve queda de 2,1% no total de solicitações, mas as companhias de menor porte apresentaram crescimento no período, de 54 em maio do ano passado, para  60 em maio de 2021.
 
Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, os números acompanham o aumento da inadimplência das empresas, que aparece maior entre as micro ou pequenas. O levantamento mostra que as empresas desses portes são 92,4% do total de pessoas jurídicas com contas negativadas.
 
“Os abre e fecha impacta diretamente as companhias menores, que não contam com reservas e enfrentam a redução das linhas de crédito especiais. Por isso, elas ainda patinam na recuperação e são maioria nesses indicadores”,
 
explicou Rabi.
 
Para o economista e professor do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), Fábio Astrauskas, embora os pedidos de recuperação tenham subido quase 50% em maio na comparação com abril, não há motivo para preocupação de imediato, já que analisando os dados dos meses anteriores os números estavam alinhados com maio.
 
“Se compararmos com os meses mais fortes da pandemia de covid-19 no ano passado, os números atuais são inferiores. Portanto, o cenário ainda é inferior àquele que se esperava em 2020 e provavelmente não deverão ser muito superiores aos próximos meses”.
 
Na avaliação do economista, o aumento observado entre as micro e pequenas empresas se deve ao fato de que as empresas desses portes foram aquelas que tiveram menos condições de proteção ante as melhores estabelecidas e capitalizadas.
 
A falta de capital de giro é o que leva as empresas à recuperação judicial. As de grande porte tem mais acesso as ferramentas de capital de giro e condições que impedem que elas tenham perda de liquidez e que entrem em recuperação.
 
Com relação ao setor de serviços, Astrauskas disse que esse segmento trata de transportes, vestuário, calçados, cuja venda e faturamento depende muito da presença do consumidor.


Fonte: AGENCIA BRASIL. Chamada de capa da Redação JF





Indique a um amigo     Imprimir     Comentar notícia

>> Últimos comentários

NOTÍCIAS DA FRANQUEADORA E EMPRESAS DO SEGMENTO


  Outras notícias.
17/10/2014
INFRAESTRUTURA - 76,1% das rodovias em estado ótimo, bom ou regular, segundo pesquisa CNT
 
16/10/2014
CÂMBIO - Dólar sobe 2% e fecha a R$ 2,457, o maior valor desde agosto2013
 
16/10/2014
ENERGIA - Comissão Europeia debate o programa "Clima e Energia 2030"
 
16/10/2014
EMPREGO - O pleno emprego ocasionou redução na criação de novos postos de trabalho
 
16/10/2014
ENERGIA - BNDES apoia construção de cinco usinas eólicas no Ceará
 
15/10/2014
EMPREGO - País gerou 904.913 empregos no período de jan-set/2014
 
15/10/2014
DÍVIDAS - Número de dívidas renegociadas caiu 1,64% em setembro, segundo o SPS
 
PRE-SAL - Entra em operação plataforma gigante da Petrobras na Bacia de Santos 15/10/2014
PRE-SAL - Entra em operação plataforma gigante da Petrobras na Bacia de Santos
 
15/10/2014
PETROBRAS - Novo recorde de produção de petróleo
 
15/10/2014
IMPOSTOS - Receita libera pagamento do 5º lote do IR, nesta 4ª feira
 
Escolha do Editor
Curtas & Palpites