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Investimentos

03 de Setembro de 2016 as 21:03:00



INVESTIMENTOS - O Mercado na 6ª feira: Bolsa sobe 2,37% e Dólar sobe a R$ 3,250


Diário do Mercado na 6ª feira, 02.09.2016
 
Ibovespa manteve-se em firme ascensão na segunda sessão de setembro, favorecido por dados internos e externos
 
HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T,
e RAFAEL FREDA REIS, CNPI-P,
 
O Ibovespa operou em alta, atingindo 59.616 pts (+2,37%), finalizando a semana com variação de +3,29%, passando a acumular +2,96% no mês, +37,53% no ano e +28,31% em 12 meses.
Preliminarmente, o giro financeiro da Bovespa foi de R$ 7,67 bilhões, sendo R$ 7,45 bilhões no mercado à vista.
Capitais Externos na Bolsa
 
No dia 31 (último dado disponível), houve evasão de capital externo de R$ 558 milhões na bolsa, levando o saldo negativo fechado do mês de agosto a R$ 2,25 bilhões, embora o acumulado no ano esteja positivo em R$ 15,01 bilhões.
 
Indicadores
 
Pelo mundo, os mercados de renda variável reagiram positivamente aos dados do mercado de trabalho norte-americano, que reforçaram o tom de incerteza quanto ao crescimento por lá após dado igualmente fraco do ISM na data de ontem, com ambos sugerindo uma postergação da alta dos juros pelo Fed, que, se ainda for este ano, tão somente em dezembro.
 
No Brasil, o dado da produção industrial deu claro sinal que o pior já passou e que o 2º semestre já será economicamente favorável, especialmente o 4º trimestre de 2016. Os agentes prosseguiram considerando que a ata do Copom, divulgada ontem pelo Bacen, abriu espaço para o início do ciclo de redução da taxa Selic (juros) já a partir da reunião daquele comitê em outubro, especialmente se houver ratificação da estabilidade dos juros nos EUA – a decisão do Fed está marcada para 21 de setembro próximo.
 
 
Agenda Econômica
 
Na agenda econômica (pg.3 do anexo), externamente, nos EUA, o indicador de maior destaque da semana, o payroll – que traz dados referentes ao mercado de trabalho norte-americano – mostrou a criação de 151 mil vagas na economia em agosto, número abaixo da mediana das expectativas do mercado, em 180 mil, mas, o dado de julho foi revisado para cima em 20 mil vagas, passando de 255 mil para 275 mil – similar ao número de junho, de 271 mil. 
 
Além disso, a taxa de desemprego manteve-se em 4,9% em agosto, não distante do consenso de 4,8% e igual ao mês de julho. Enfim, o mercado considerou que os indicadores do mercado de trabalho, que têm grande relevância como termômetro das condições econômicas, reforçaram, juntamente com o também fraco dado industrial do ISM divulgado ontem, a percepção de uma economia em crescimento, mas, aquém da pujança ainda pretendida pelo Fed e até este momento incapaz de gerar pressões inflacionárias salutares e convergentes à meta estabelecida, de 2,0% para o núcleo do PCE (Personal Consumer Expenditure – “inflação das Famílias”) – que atualmente gira em torno de 1,6%.
 
Domesticamente, no indicador mais relevante do dia e corroborando o movimento de retomada da confiança do setor produtivo, a produção industrial não apenas excedeu as estimativas do mercado na leitura de julho ante junho (+0,1% contra -0,3%), como teve o dado de junho revisado de 1,1% para 1,3%.
 
A continuidade da evolução do indicador consumou agora uma sequência de cinco altas mensais, algo não obtido desde 2012. O prognóstico é de conservação da progressão, mesmo que os dados recentes carreguem um arrasto histórico desfavorável dos últimos meses.
 
Em 2016, a variação da produção industrial situa-se em -8,7%, enquanto em 12 meses é de -9,6%, ao passo que em relação a julho de 2015, a oscilação mostra -6,6%. A indústria agora opera 18,2% abaixo do pico produtivo registrado em junho de 2013.
 
 
Câmbio e Juros Futuros
 
No mercado de câmbio (interbancário), o dólar até iniciou a sessão em acentuada queda, reagindo ao anúncio do payroll, mas, depois recuperou-se ao longo do dia, mantendo trajetória com curta volatilidade, encerrando cotado a R$ 3,2500 (+0,77%), fechando a semana com variação de -0,55% na semana e acumulando agora +0,94% no mês, -17,95% no ano e -13,40% em 12 meses.
 
No mercado de juros futuros, também em reação aos indicadores externos – destacadamente ao payroll que esfriou as apostas dos agentes de aperto monetário na maior economia mundial no curto prazo, e a melhoria da produção industrial doméstica, toda a estrutura a termo da curva de juros recua, com maior intensidade observada nos vencimentos médios e longos. Já o CDS brasileiro de 5 anos cedeu a 258 pts, versus 261 pts de ontem.
 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 6ª feira, 02.09.2016, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, RAFAEL FREDA REIS, CNPI-P, analistas de investimento do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, RAFAEL FREDA REIS, CNPI-P, analistas de investimento do BB Investimentos





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