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Investimentos

14 de Setembro de 2016 as 22:09:06



INVESTIMENTOS - O Mercado na 4ª feira, 14.09: Dólar sobe a R$ 3,3420; Bolsa sobe 0,42%


Diário do Mercado na 4ª feira, 14.09.2016
 
Bovespa subiu 0,42% no dia e acumula queda de 1,45% em setembro
 
 
Hoje, dia de vencimento de opções sobre o Ibovespa, aparentemente, fez-se um movimento de pontual trégua nos mercados. Após as duras quedas das bolsas mundo afora vistas na última 6ª feira e 3ª feira, na sessão desta 4ª feira o bom humor conseguiu sobrepujar, ainda que de maneira tímida, a cautela dos agentes.
 
Tendo como pano de fundo o notável incremento da volatilidade – especialmente cambial –, uma nova retração da cotação do petróleo e o viés de “aguardar para ver” gerado conjuntamente por uma agenda do dia vazia de indicadores e pela angustiante espera em relação às definições de política monetária por parte de três importantes Bancos Centrais nos próximos 6 dias, o mercado oscilou, mas, terminou por respirar.
 
 
Ibovespa
 
Por aqui, o Ibovespa (57.059 pts; +0,42%) registrou um pequeno repique. As ações da Vale e da Petrobras ajudaram a levantar o índice no pregão, visto que, também, prosseguiu a “briga” entre comprados e vendidos no mercado de opções sobre ações, no qual as duas empresas são carros-chefes e cujo vencimento está agendado para a próxima 2ª feira, 19.09.
Preliminarmente, o giro financeiro da Bovespa foi de R$ 6,40 bilhões, com o mercado à vista somando R$ 6,18 bilhões.
 
 
Capitais Externos na Bolsa
 
No último dado disponível, em 12 de setembro, dando seguimento ao vigoroso volume visto na sessão anterior, houve evasão líquida de capital externo da ordem de R$ 432 milhões, levando o saldo mensal para o campo negativo, em -R$ 188 milhões, com o saldo estrangeiro na bolsa brasileira acumulando agora R$ 14,82 bilhões em 2016.
 
Na agenda econômica (pg.3 do relatório anexo), o dia não reservou nenhum dado de relevante peso tanto doméstica quanto externamente, ficando o mercado a observar outras agendas.
 
Externamente o petróleo protagonizou mais um dia de volatilidade, abrindo em significativa queda ao início dos negócios, posteriormente recuperando-se e operando com valorização após dado de estoques divulgado pelo Department of Energy dos EUA, para ao término da sessão retornar ao território negativo, pressionando com o movimento empresas ligadas ao setor.
 
Especulações quanto a surpresas possíveis nas definições de política monetária por parte do Bank of England amanhã, bem como do Bank of Japan e do Federal Reserve ambos nos dias 20 e 21 contiveram o ânimo dos investidores.
 
Do lado expansionista cresceram com rumores de ineficácia as apostas em movimentos que não abranjam adicionais estímulos às economias europeias e asiáticas, e do lado restritivo os agentes mostraram-se com crescentes incertezas quanto ao alinhamento de pensamento dos diretores votantes do Fed, após recentes falas hawkish (dura) de Rosengren e dovish (branda) de Brainard.
 
As dúvidas ainda irão pairar até as efetivas decisões, sendo que o mercado enxerga atualmente maior probabilidade de anúncio de novos estímulos ou extensões dos atuais nos mercados asiático e europeu, e a manutenção das Fed Rates no mercado norte-americano. Qualquer resultado diferente deste deverá movimentar as bolsas significativamente devido à elevada sensibilidade vigente.
 
 
Câmbio e Juros Futuros
 
No mercado de câmbio (interbancário) o dólar surpreendeu ao mostrar força perante o real mesmo com a redução por parte do Bacen do volume ofertado nos leilões de swap cambial reverso, que passou de 10 mil para 5 mil contratos.
 
A alta serviu de gatilho para que posições vendidas no mercado futuro também fossem zeradas, catalisando o movimento altista da divisa, que finalizou o dia cotada a R$ 3,3420 (+0,81%).
 
Com o novo fôlego da moeda o mercado agora busca rastrear seu provável novo patamar, o provável viés de atuação do Bacen sobre seu mercado, incluindo até uma possível ausência de ofertas diárias de leilões de swap cambial reverso.
 
Nos juros futuros, acompanhando o movimento das taxas dos treasuries norte-americanos, a ponta mais curta da estrutura a termo da curva de juros recuou, enquanto a mais longa subiu. Já o CDS brasileiro de 5 anos atingiu 280 pts hoje, contra 269 pts da véspera.
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 4ª feira, 14.09.2016, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, e RAFAEL FREDA REISs, CNPI-P, analistas de investimento do BB INVESTIMENTOS

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: Hamilton Moreira Alves, CNPI-T Rafael Freda Reis, CNPI-P, do BB Investimentos





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