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Investimentos

Terça-Feira, Dia 20 de Setembro de 2016 as 02:09:50



INVESTIMENTOS - O Mercado na 4ª feira: Bolsa sobe +0,47% e Dólar alcança R$ 3,2750


Mercados em compasso de espera, com pouca oscilação no aguardo do Fed (Federal Reserve) do BoJ (Bank of Japan).
 
 
Em uma dia no qual a cautela e o bom humor se alternaram, um pregão de poucas variações no mercado acionário se materializou.
 
Os agentes estão no aguardo do grande fato da semana – ainda que o resultado já esteja amplamente precificado – a definição do Fomc quanto à política monetária dos EUA na quarta-feira.
 
A agenda foi colocada em segundo plano e a volatilidade foi imposta apenas pontualmente por movimentos derivados do mercado de opções, cujo exercício findou nesta segunda-feira.
 
 
Ibovespa
 
O Ibovespa (57.350 pts; +0,47%) avançou surfando uma onda de melhor humor no mercado externo, destacando-se as ações da CSN, e as do setor de energia. Preliminarmente, o giro financeiro da Bovespa foi de R$ 7,56 bilhões (incluindo R$ 2,274 bilhões do vencimento do exercício: R$ 1,728 bilhões em opções de compra e R$ 545,9 milhões em opções de venda), com o mercado à vista somando R$ 4,99 bilhões.
 
 
Capitais Externos na Bolsa
 
No dia 14 (último dado disponível) houve ingresso de capital estrangeiro líquido de R$ 125 milhões na Bovespa, com o acumulado em negativos R$ 1,03 bilhão em setembro e de 2016 em positivos R$ 13,98 bilhões.
 
Na agenda econômica (pg.3 do relatório anexo), destaque para os dados domésticos. Após o Bacen divulgar o Relatório Focus semanal, que não trouxe nenhuma mudança de peso na mediana das projeções de mercado para 2016 e 2017, com exceção de uma continuidade no avanço esperado para o PIB 2017 (de 1,30% na semana passada para 1,36% nesta semana), a autoridade divulgou o IBC-Br.
 
 
IBC-Br. 
 
O índice, que mede a atividade econômica e pode ser considerado uma prévia do PIB, mostrou retração de 0,09%, o que poderia ter desapontado o mercado, que esperava na mediana das projeções um avanço de 0,20%, porém, o dado de junho foi revisado para cima, passando de 0,23% para 0,37%, ou seja, a retração foi compensada pela evolução. Já no comparativo anual, ante julho de 2015, a queda constatada foi de 5,20%, ligeiramente abaixo das estimativas, em -4,50%, após considerado o dado de junho revisado de -2,90%, de -3,14% anteriormente divulgado.
 
A segunda prévia do IGP-M divulgado pela FGV, revelou aumento de 0,27% na medição da inflação entre os dias 21 de agosto e 10 de setembro, vindo o dado ligeiramente abaixo do consenso de mercado, que esperava 0,31%, mas acelerando em relação à segunda prévia do mês anterior, que mediu uma alta de apenas 0,09%.
 
Na decomposição do indicador, os fatores assim vieram no comparativo com o mesmo período do mês anterior: IPA-M +0,30 ante -0,01%; IPC-M +0,14 ante +0,35% e; INCC-M +0,34% ante +0,19%.
 
A CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) divulgou que a intenção de consumo das famílias (ICF) subiu 4,1% em setembro, sendo a maior alta mensal desde 2010.
 
Todos os sete itens pesquisados foram positivos, com destaque mensal para a perspectiva de consumo, em +8,5%. Já em relação a setembro do ano passado, o indicador variou -9,6%. Vale ressaltar que o índice, situou-se em 72,1 pts, mostrando ainda insatisfação com a situação atual (de 100 pts até o limite de 200 pts denota satisfação.)
 
 
Câmbio e Juros Futuros
 
No mercado de câmbio (interbancário), o dólar, após manter tendência indefinida ao longo do dia, terminou por mostrar pequeno ganho em relação ao real, refletindo a cautela dos agentes quanto às definições de juros por conta das decisões do Fomc e do BoJ que impactarão a próxima quarta-feira.
 
A divisa norte-americana encerrou os negócios cotada a R$ 3,2750 (+0,24%), acumulando +1,52% no mês, -17,32% no ano e -17,09% em 12 meses.
 
Nos juros futuros, com agenda externa e doméstica sem força para influenciar os negócios, os agentes apenas observaram e aguardam possíveis desdobramentos nos fronts político e fiscal. Com isso a estrutura a termo da curva de juros manteve-se próxima da estabilidade. O CDS brasileiro de 5 anos, por sua vez, recuou para 238 pts hoje, contra 274 pts da última sexta-feira (16).
 
Na seara corporativa informamos que a partir desta data nossa equipe de análise encerra a cobertura das empresas Restoque (LLIS3) e Lojas Marisa (AMAR3).

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Fonte: Hamilton Moreira Alves, CNPI-T Rafael Freda Reis, CNPI-P





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