Home   |   Expediente   |   Publicidade   |   Cadastre-se   |   Fale Conosco             

Economia e Finanças

07 de Outubro de 2014 as 17:00:00



VEÍCULOS - Carro brasileiro não é o mais caro do mundo, afirma a ANFAVEA


ANFAVEA culpa o desequilíbrio cambial pelo preço alto dos carros
 
 
O presidente da ANFAVEA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Luiz Moan Yabiku Junior, culpou a taxa de câmbio no Brasil pelo elevado preço dos automóveis no país.
 
Ele esteve nesta 3ª feira, 07.10, no Ministério da Fazenda para apresentar à equipe econômica dados sobre o desempenho do setor automotivo ante a atual conjuntura.
 
“A redução do preço dos automóveis no Brasil depende da taxa de câmbio que hoje é altamente prejudicial à competitividade do setor”,
 
disse ao chegar para a reunião coordenada pelo Secretário de Política Econômica, Márcio Holland de Brito.
 
Ontem, a Anfavea anunciou que a produção de veículos em setembro superou 300 mil unidades pela primeira vez no ano.
 
Ainda, segundo a Anfavea, no comparativo com setembro do ano passado, que registrou produção de 322,4 mil unidades, o resultado é de baixa de 6,7%. Enquanto o desempenho dos nove meses transcorridos deste ano aponta retração de 16,8% – 2,38 milhões em 2014 e 2,87 milhões no ano passado.
 
Ele negou que o carro no Brasil seja o mais caro do mundo. Na avaliação que fez, uma análise simplesmente quantitativa não aponta soluções para o problema do preço. Moan tem defendido que estimular o mercado interno é uma solução para o crescimento da economia e, consequentemente, para o incentivo às vendas de veículos.
 
“É uma análise que precisamos aprofundar. Análise quantitativa não serve. Em 2005, já exportamos um milhão de veículos, com um câmbio de R$ 2,50. Oito anos depois estamos com o mesmo câmbio, enquanto os países competidores hoje desvalorizaram suas moedas neste mesmo período. Então precisamos fazer uma análise , além de uma análise qualitativa. Nós já tivemos o carro mais barato do mundo em várias ocasiões, como em 2004”,
 
destacou.
 
Sobre as férias de coletivas no setor, Moan disse que a indústria automotiva vem cumprindo normalmente a redução temporária dos horários ou mesmo a suspensão dos contratos de trabalho, procedimento denominado layoff.
 
“Férias coletivas, compensação de banco de horas e layoff são mecanismos de proteção do emprego",
 
disse.
 
O presidente da ANFAVEA anunciou ainda que o setor trabalha para a abertura de novos mercados e que, em novembro, apresenta ao governo brasileiro proposta que vem sendo discutida com a Colômbia para a expansão das vendas de veículos.


Fonte: Agência Brasil

 
Indique a um amigo     Imprimir     Comentar notícia

>> Últimos comentários

NOTÍCIAS DA FRANQUEADORA E EMPRESAS DO SEGMENTO


  Outras notícias.
EMBRAER anuncia Investimentos de R$ 2 BI durante visita de LULA 27/04/2024
EMBRAER anuncia Investimentos de R$ 2 BI durante visita de LULA
 
FARIA LIMERS estimam crescimento do PIB acima de 2% em 2024 24/04/2024
FARIA LIMERS estimam crescimento do PIB acima de 2% em 2024
 
DÓLAR cai a R$ 5,116 em 26.04; e IBOVSPA sobe 1,51% 26/04/2024
DÓLAR cai a R$ 5,116 em 26.04; e IBOVSPA sobe 1,51%
 
IVA - Novo Imposto incidirá sobre Compras em Sites Estrangeiros 25/04/2024
IVA - Novo Imposto incidirá sobre Compras em Sites Estrangeiros
 
IMPOSTO SELETIVO criado para tributar Produtos Prejudiciais a Saúde e Meio Ambiente 25/04/2024
IMPOSTO SELETIVO criado para tributar Produtos Prejudiciais a Saúde e Meio Ambiente
 
Reforma Tributária prevê imposto reduzido para 18 Profissões Liberais 25/04/2024
Reforma Tributária prevê imposto reduzido para 18 Profissões Liberais
 
Conselho da Petrobras propõe pagar 50% dos dividendos extraordinários 21/04/2024
Conselho da Petrobras propõe pagar 50% dos dividendos extraordinários
 
PETROBRAS irá distribuir R$ 21,95 BI em Dividendos Extraordinários 25/04/2024
PETROBRAS irá distribuir R$ 21,95 BI em Dividendos Extraordinários
 
INDIGENAS aos Milhares marcham em Brasília 23/04/2024
INDIGENAS aos Milhares marcham em Brasília
 
ARRECADAÇÃO FEDERAL bate recorde em março: R$ 190,61 BI 23/04/2024
ARRECADAÇÃO FEDERAL bate recorde em março: R$ 190,61 BI
 
Escolha do Editor
Curtas & Palpites