Home   |   Expediente   |   Publicidade   |   Cadastre-se   |   Fale Conosco             

Economia e Finanças

Terça-Feira, Dia 05 de Dezembro de 2023 as 13:25:43



ENDIVIDAMENTO ainda atinge 76,6% das Famílias Brasileiras


 
Endividamento atinge 76,6% das famílias brasileiras, mostra CNC
Em queda, índice de famílias inadimplentes ficou em 29%
 
Ainda que em trajetória de queda pelo quinto mês consecutivo, o endividamento ainda alcança cerca de 76,6% das famílias brasileiras, que têm dívidas a vencer em cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, cheque pré-datado e prestações de carro e da casa.
 
O percentual referente ao mês de novembro representa um recuo de 0,5% no número de endividados, em relação ao mês anterior.
 
Os dados fazem parte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada nesta segunda-feira (4), pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
 
A sensação de melhora nas condições econômicas do país, segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, pode estar por trás dessa queda.
 
“O progresso do mercado de trabalho, mesmo em menor escala, com a maior contratação esperada neste período de fim de ano, vem favorecendo os orçamentos domésticos, indicando que menos pessoas estão recorrendo ao crédito, pois estão conseguindo arcar com as dívidas correntes”,
 
comentou.
 
Inadimplência
 
O índice de famílias inadimplentes ficou em 29% e foi outro índice que apresentou queda em novembro. A redução é na comparação ao mês anterior, quando ficou em 29,7% e também ao mesmo mês do ano passado, de 30,3). De acordo com o economista-chefe da CNC e responsável pela pesquisa, Felipe Tavares, é o menor patamar desde junho de 2022.
 
Embora permaneça acima do nível de novembro do ano passado, que registrou 10,9%, o número de pessoas que relataram falta de condições para pagar dívidas de meses anteriores caiu para 12,5%, enquanto em outubro era 13%.
 
“A queda, embora ainda pequena, traz um importante indício de eficácia do programa Desenrola”,
 
avalia o economista.
 
Dentro do número geral de endividados, que apresentou queda, a faixa de renda média, entre cinco e dez salários mínimos, fez movimento contrário e teve alta do volume de pessoas endividadas, voltando aos níveis observados em novembro de 2022. Ainda assim, boa parte desses consumidores (35%) se considera “pouco endividada”. O grupo registrou também a quarta elevação seguida de dívidas em atraso, chegando a 24,2%, o mais alto nível da série.
 
O maior percentual de dívidas em atraso (36,6%) ficou com os consumidores de baixa renda, com até três salários mínimos. Conforme o economista, esses consumidores são os que têm maior probabilidade de não conseguir arcar com essas dívidas, representando 17,2%.
 
“Agravando a situação de inadimplência, esses consumidores têm uma alta dependência de dívidas, comprometendo 31,9% de sua renda”,
 
completou.
 
O cartão de crédito ainda é o mais usado pelos endividados, e atingiu 87,7% do total de devedores, o que significou aumento significativo na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando ficou em 86,4%.
 
Houve avanços também no crédito consignado, de 0,5 ponto percentual (p.p.), e no financiamento imobiliário, de 0,4 ponto percentual. As outras modalidades perderam representatividade na carteira de crédito dos consumidores.
 
Gênero
 
A pesquisa mostrou ainda que embora a proporção de consumidores endividados em 1 ano tenha reduzido nos dois grupos de gênero, entre as mulheres o recuo foi mais expressivo, de 3,4 p.p., em relação aos homens, de 1,5p.p..
 
O total de mulheres endividadas permaneceu com a tendência de queda na comparação ao mês de outubro. Em comportamento diferente, o endividamento entre os homens teve pequeno aumento, de 0,4 p.p.. As mulheres são também as que mais relataram dificuldades de quitar todas as dívidas em dia. Elas alcançaram 30,1%, enquanto os homens chegaram a 28%.


Fonte: AGENCIA BRASIL.





Indique a um amigo     Imprimir     Comentar notícia

>> Últimos comentários

NOTÍCIAS DA FRANQUEADORA E EMPRESAS DO SEGMENTO


  Outras notícias.
BOLSA volta a bater recorde e marca de 154 mil pts. DOLAR cai R$ 5,336 07/11/2025
BOLSA volta a bater recorde e marca de 154 mil pts. DOLAR cai R$ 5,336
 
Manutenção da Selic em 15% ao ano preocupa setor produtivo 06/11/2025
Manutenção da Selic em 15% ao ano preocupa setor produtivo
 
BOLSA sobe 1,7% e ultrapassa 153 mil pontos; DÓLAR cai a R$ 5,361 05/11/2025
BOLSA sobe 1,7% e ultrapassa 153 mil pontos; DÓLAR cai a R$ 5,361
 
BC mantém juros básicos em 15% ao ano pela terceira vez seguida 05/11/2025
BC mantém juros básicos em 15% ao ano pela terceira vez seguida
 
COPOM decide nesta 4ª feira se mantém a SELIC em 15% 05/11/2025
COPOM decide nesta 4ª feira se mantém a SELIC em 15%
 
BOLSA tem 10ª alta seguida, volta a bater recorde e DOLAR sobe a R$5,39 04/11/2025
BOLSA tem 10ª alta seguida, volta a bater recorde e DOLAR sobe a R$5,39
 
PETROBRAS prorroga Inscrições para Projetos Socioambientais 03/11/2025
PETROBRAS prorroga Inscrições para Projetos Socioambientais
 
BOLSA supera os 150 mil Pontos pela primeira vez; DOLAR cai. 03/11/2025
BOLSA supera os 150 mil Pontos pela primeira vez; DOLAR cai.
 
Bancos promovem Mutirão para Negociar Dívidas Bancárias em Atraso 03/11/2025
Bancos promovem Mutirão para Negociar Dívidas Bancárias em Atraso
 
Mercado Financeiro estima INFLAÇÃO em 4,55% e PIB em  2,16%, em  2025 03/11/2025
Mercado Financeiro estima INFLAÇÃO em 4,55% e PIB em 2,16%, em 2025
 
Escolha do Editor
Curtas & Palpites