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Economia e Finanças

24 de Setembro de 2016 as 23:09:55



INVESTIMENTOS - Mercado na 6ª feira: Dólar sobe a R$ 3,242 Bolsa cai 0,5%


Diário do Mercado na 6ª feira, 23.09.2016
 
Realização de lucros marcou o fim de uma semana de valorização doméstica e alívio com o Fed
 
 
Nesta 6º feira ocorreu uma pequena realização de ganhos depois de quatro pregões consecutivos ascendentes. O índice brasileiro iniciou oscilante, mas, firmou-se definitivamente em campo negativo após às 13h.  
 
A maior parte dos mercados acionários mundiais observou uma tímida realização de lucros, natural após o rali dos últimos dias, bem como uma inversão, com o fortalecimento do dólar perante a maioria das moedas de seus pares. No princípio da semana, houve certa volatilidade intradiária, com os agentes aguardando a decisão do Fed sobre a taxa de juros e, principalmente, o discurso de sua presidente, Janet Yellen.
 
Também, vale lembrar que aconteceram três definições de juros nos últimos 10 dias (Reino Unido, Japão e EUA). Como a preleção da chairwoman do Banco Central norte-americano foi considerada dovish (branda), denotando espaço somente para possível elevação de juros em dezembro próximo, as bolsas de valores pelo mundo seguiram em tendência ascendente. Internamente, no front de política monetária, tivemos a fala do presidente do Bacen, Ilan Goldfajn, na noite de ontem (vide Mercado de Juros abaixo) e de Rosengren, do Fed de Boston (vide Mercado de Câmbio abaixo).
 
 
Ibovespa
 
O Ibovespa fechou aos 58.697 pts (-0,50%), acumulando +2,835 na semana, +1,37% no mês, +35,40% no ano e +29,46% em 12 meses. Preliminarmente, o giro financeiro da Bovespa foi de R$ 5,62 bilhões, com o mercado à vista somando R$ 5,48 bilhões.
 
Os destaques de baixa da ficaram por conta das ações da Petrobras (PETR4, R$ 13,69; -2,21%) e de empresas ligadas ao setor educacional, como Kroton (KROT3, R$ 14,86; -4,87%) e Estácio (ESTC3, R$ 18,25; -4,20%).
 
A  petrolífera surfou na queda da cotação do petróleo no mercado internacional e sofreu com em especulações acerca de uma possível redução futura do preço doméstico de combustíveis. Já as educacionais refletiram noticiário veiculado ressaltando problemas identificados em relação ao FIES e a repasses do governo. 
 
No último dado disponível (quarta-feira dia 21), houve retirada líquida de R$ 149 milhões de capital estrangeiro na bolsa brasileira, com o saldo acumulado de evasão de capital de R$ 1,53 bilhão em setembro, mas, saldo é positivo em R$ 13,48 bilhões em 2016.
 
Agenda Econômica
 
Na agenda econômica (pg.3 do anexo), internamente, o maior destaque do dia foi a criação de vagas formais na economia (CAGED – Cadastro Nacional dos Empregados e Desempregados).
 
O indicador apurou redução líquida de 33.953 postos de trabalho em agosto, versus negativas 94.724 unidades em julho, quase em linha com a mediana das estimativas de mercado, que apontavam para -32 mil. O dado, embora eleve o número de vagas cortadas em 2016 para 651.258 unidades, pode ser considerado positivo, visto que sugere uma possível desaceleração futura na trajetória de desaquecimento do emprego no País. Vale ressaltar que foram destruídos 1,656 milhão de postos de trabalho nos últimos 12 meses.
 
Externamente, nos EUA, a prévia do PMI manufatura (Purchasing Managers' Index), apesar ainda apresentar expansão, arrefeceu para 51,4 em setembro, contra 52,0 em agosto. Na Europa, também foram divulgadas prévias de PMIs: aqueles do setor de manufatura, na Alemanha e na zona do euro, como um todo, mostraram expansão, mas, os do setor de serviços recuaram. Já na França, ocorreu elevação em ambos e, de outa mão, o PIB 2T16 registrou retração de 0,1% ante estabilidade esperada.
 
No mercado de juros, a curva da estrutura a termo da taxa de juros recuou ao longo de toda a sua extensão, ainda na onda da desaceleração do IPCA-15, divulgado ontem, que ampliou o consenso de mercado para o início do ciclo de afrouxamento monetário pelo banco Central a partir de sua decisão em 19 de outubro próximo. Também, os agentes consideraram favorável a citação do presidente do Bacen, em evento na noite de ontem, no qual frisou - “o horizonte relevante de projeções adotado pelo Bacen é dinâmico, e não estático”.
 
 
Câmbio e Juros Futuros
 
No mercado de câmbio, o dólar oscilou entre os campos positivo e negativo, firmando-se em alta perante o real apenas após o discurso de Eric Rosengren do Fed, que seguiu defendendo sua postura dissidente e contracionista explicitada na ocasião da última decisão do Fed, na quarta-feira (21).
 
Com isso, a divisa norte-americana findou o dia cotada a R$ 3,2420 (+0,50%), acumulando variações de -0,77% na semana, +0,50% no mês, -18,15% no ano e -21,60% em 12 meses. O CDS (Credit default Swap) brasileiro de 5 anos foi a 273 pontos, contra 267 pontos da véspera e de 274 da sexta-feira passada (16).


Fonte: HAMILTON MOREIRA REIS, CNPI-T, e RAFAEL FREDA REIS, CNPI-T





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